O Comité Central da organização também endossou o programa do governo, que o MPLA iria implantar no período de 2022-2027 para alcançar a vitória nas urnas, em agosto deste ano.
Segundo o presidente do partido, João Lourenço, os documentos em causa serão entregues brevemente ao Tribunal Constitucional, de acordo com o disposto na Carta Magna e legislação específica.
Faltam apenas três meses para a realização das quintas eleições gerais e esperamos que tenham uma ampla participação de cidadãos capazes de exercer o direito de voto, disse o também chefe de Estado.
Quanto ao MPLA, ratificou o compromisso de dar continuidade ao combate à corrupção e à impunidade, bem como a melhorar o ambiente de negócios e a atracção de investimento privado directo.
A proposta de programa do governo também prevê esforços contínuos para diversificar a economia nacional, reduzir as importações e aumentar a produção e as exportações nacionais.
Do mesmo modo, promete especial atenção à promoção das infra-estruturas e à elevação do nível de vida dos angolanos através do investimento contínuo na formação humana, acesso à educação, saúde e habitação, aumento da oferta de água potável, electricidade e emprego de trabalho.
Segundo Lourenço, os opositores do MPLA realizam uma campanha interna e externa para difamar as eleições, mesmo antes da sua realização, embora tenham representantes nas estruturas institucionais para organizar e fiscalizar o processo.
Algumas formações políticas, disse, dão sinais claros de não estarem preparadas para a disputa nas urnas, porque “perderam tempo promovendo e organizando atividades de desestabilização social, vandalismo, que chegaram a ameaçar a segurança pública e o patrimônio público”, disse: reivindicado.
Por outro lado, o MPLA vai continuar a preparar-se adequadamente para as eleições de Agosto, assegurou.
rgh/mjm/glmv