Segundo a mídia local, as operações de contagem continuam até agora sem dados oficiais, enquanto os partidos e movimentos políticos retomam o discurso após o fim do silêncio eleitoral.
O Primeiro Ministro Najib Miqati agradeceu a todos os responsáveis pela realização das eleições por materializarem “uma grande vitória para o estado e cidadãos libaneses”.
No Ministério do Interior e Municípios, o chefe do gabinete reconheceu o trabalho do Exército, das forças de segurança, dos responsáveis das escolas, dos juízes e de mais de 120 mil pessoas envolvidas nas eleições.
Miqati esperava que os resultados das eleições produzissem um Parlamento capaz de cooperar com o próximo poder executivo para tirar o país da crise econômica e financeira que coloca quatro em cada cinco cidadãos na pobreza, segundo as Nações Unidas.
Os libaneses foram às urnas desde a madrugada deste domingo de forma variável e flutuante, em meio a medidas rígidas de controle do Exército e das Forças Internas de Segurança.
O processo foi acompanhado por 170 observadores da União Européia, especialistas da Liga Árabe, da Associação Libanesa para Eleições Democráticas (LADE) e da Comissão Supervisora de Eleições.
A mídia local noticiou algumas disputas próximas às escolas e irregularidades na quebra do silêncio eleitoral por diversos meios de comunicação, candidatos e órgãos políticos.
Em 21 de maio, o atual Parlamento cessará seu mandato e o governo de Miqati funcionará de forma interina até a formação do corpo legislativo unicameral com 128 assentos, divididos no Líbano igualmente entre cristãos e muçulmanos.
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