Em linha com a iniciativa dentro da União Europeia (UE), seguindo uma linha traçada desde o início pelos Estados Unidos, o Ministério das Relações Exteriores espanhol recomendou no sábado que os espanhóis que vivem atualmente na Ucrânia considerassem seriamente a possibilidade de deixar o país temporariamente, tendo em vista a situação instável da segurança.
Com base nos contatos estabelecidos pelo Ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, foi feita a sugestão de não viajar para a Ucrânia, bem como a possibilidade de deixar o país temporariamente, “pelos meios comerciais disponíveis, enquanto as circunstâncias atuais persistirem”.
Nesta linha, o Presidente do Governo, Pedro Sánchez, chamou o Rei Felipe VI neste sábado para informá-lo sobre estas novas recomendações adotadas durante uma reunião de embaixadores do bloco da UE em Kiev.
O chefe do Executivo comentou a questão ao líder do Partido Popular, Pablo Casado. Também, através da segunda vice-presidente, Yolanda Díaz, aos parceiros da coalizão do governo, em todos os casos, para apontar também que ele manterá todas as partes atualizadas sobre a situação.
Albares, por sua vez, estará encarregado de discutir o assunto com os porta-vozes dos grupos parlamentares.
Apesar de manter um canal de diálogo com a Rússia e a Ucrânia através de várias ações diplomáticas e diálogo direto entre Washington e Moscou, vários países e organizações internacionais têm aconselhado seus cidadãos e o pessoal não essencial da embaixada a evacuar o país.
Segundo os EUA e seu presidente Joe Biden, “há uma possibilidade clara” de Moscou lançar um ataque, algo que o presidente russo Vladimir Putin continua a negar fortemente.
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