27 de April de 2024
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Henry Reeve, um nome com vocação solidária

Henry Reeve, um nome com vocação solidária

Havana, 4 ago (Prensa Latina) Cuba recorda hoje, no aniversário de 145 de sua morte, Henry Reeve, jovem norte-americano cujo nome conhecem muitos países do mundo graças à solidariedade médica da ilha caribenha.

Conhecido para a posteridade como o inglês , com a idade de 19 anos viajou à maior das Antilhas para unir-se em franco gesto de apoio, à causa emancipadora cubana e por seus méritos chegou a se converter em general de brigada do Exército Libertador, na segunda metade do século XIX.

Reeve participou de cerca de 400 ações combativas, foi homem próximo do general Ignacio Agramonte na cavalaria de Camagüey, e é também conhecido por ter participado do épico resgate do general-de-brigada Julio Sanguily.

Sua demonstrada atitude solidária foi o impulso para que, séculos mais tarde, o líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro, chamasse com seu nome uma brigada médica integrada por profissionais especializados em situações de desastres, que prestam serviços em vários países do mundo.

A cooperação em qualquer nação que sofra uma catástrofe (furacões, inundações, entre outros) ou o enfrentamento de grandes epidemias que geram desastres naturais ou sociais, constitui o papel principal da referida brigada, fundada de maneira oficial em 19 de setembro de 2005.

Em 2006, o Contingente Henry Reeve chegou à Indonésia para socorrer aquela nação atingida por um terremoto, assim como em 2010 o Chile e o Haiti, que foram atingidos pela epidemia de cólera.

Mas talvez uma das missões com maiores desafios para seus membros foi a do ebola, epidemia que assolou a África Ocidental. Um grupo de 260 profissionais de saúde viajou em 2014 para a Serra Leoa, Guiné e Libéria, os países mais atingidos pela doença, e conseguiu salvar a vida de cerca de sete mil pessoas, segundo cifras oficiais.

Do mesmo modo, desde o início da pandemia da Covid-19, cujos efeitos continuam a atingir o mundo em todos os domínios possíveis, Cuba não cessou a sua solidariedade médica.

Para maio de 2020 a ilha caribenha contribuía com dois mil e 300 colaboradores de 26 brigadas na luta contra a doença, segundo dados declarados pelo ministro cubano da Saúde Pública, José Ángel Portal, ao intervir por ocasião da Assembleia da Organização Mundial de Saúde.

Entre os locais onde se realizou este trabalho médico esteve a Itália, o Principado de Andorra e o Azerbaijão. Pela primeira vez, a ajuda chegava à Europa, nos momentos mais sensíveis da passagem da doença pelo chamado velho continente.

Até setembro 43 brigadas estavam ativas em 33 países e dois mil e 523 profissionais atendiam pacientes vítimas do mortal padecimento, espalhados por todo o planeta.

No presente 2021 retornaram ao território nacional vários grupos depois do trabalho cumprido, com procedências diversas, entre as quais se destacam África do Sul, México, Panamá, São Vicente e Granadinas, Belize, entre outras.

No entanto, de acordo com dados publicados pelo Ministério da Saúde Pública (Minsap) até março, foram registrados 57 contingentes Henry Reeve em 40 países, todos enviados fundamentalmente para o enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Neste contexto, as expressões de agradecimento aos galenos cubanos foram incontáveis, tanto que se o inglês voltasse hoje à vida com certeza sentiria a mesma gratidão pelo trabalho louvável que realizam milhares de médicos sob a esteira solidária do seu nome.

jha/ghp/glmv

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