26 de April de 2024
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Exército brasileiro abriu processo contra general aliado de Bolsonaro

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Brasília, 25 mai (Prensa Latina) O Exército Brasileiro iniciou um processo disciplinar contra o General Eduardo Pazuello, que participou domingo de um evento político com o Presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

A CNN Brasil disse que a investigação avaliará se o ex-ministro da saúde violou o Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê sanções se ‘o pessoal militar em serviço ativo se manifestar publicamente, sem ser autorizado, sobre assuntos de caráter político partidário’.

No evento, Bolsonaro criticou mais uma vez o isolamento social contra a Covid-19 e Pazuello fez uma breve declaração a uma plateia que cantava cânticos a favor de um golpe militar.

A decisão de apresentar um caso contra Pazuello foi tomada segunda-feira pelo Comandante Geral do Exército Paulo Sergio Nogueira.

A CNN informou que a ideia inicial era que Pazuello fosse informado pessoalmente por Nogueira, mas o general não chegou a tempo de vir do Rio.

Inicialmente, uma reunião pessoal entre os dois foi planejada para terça-feira de manhã, mas a reunião foi cancelada.

Os militares consideraram sua participação no evento com Bolsonaro uma afronta.

No momento, não se sabe que tipo de sanção o ex-ministro pode receber, que poderia estar sujeito a uma penalidade relativamente severa ou a uma advertência pouco formal.

Segundo a estação de TV, durante uma conversa com o alto funcionário após o evento de domingo, Nogueira o orientou a ir para a reserva.

Tal solução é considerada pela força como a mais diplomática, pois agradaria ao alto-comando, o que poderia mitigar sua punição. Pazuello, no entanto, resiste à ideia.

O vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão disse ontem que o ex-ministro entende que ele ‘cometeu um erro’ por participar de um evento político ao lado de Bolsonaro e, como um oficial ativo de alto escalão, ele pode pedir uma transferência para a reserva para evitar punições.

‘É provável que ele seja (castigado)’. É um assunto interno do Exército. Ele também pode pedir uma transferência para a reserva e assim mitigar o problema’, comentou Mourão.

Bolsonaro e Pazuello também foram mostrados sem máscaras durante o passeio de moto e na aglomeração do Rio, onde várias pessoas também não estavam usando máscaras para proteção contra o coronavírus SARS-CoV-2, a causa da Covid-19.

O jornal Estado de São Paulo publicou segunda-feira que ‘a participação de Pazuello no ato (do Rio) pode abrir uma nova crise militar no Governo de Bolsonaro’.

Da mesma forma, o Partido dos Trabalhadores anunciou que irá apresentar uma ação no Tribunal de Contas do Sindicato para investigar todas as despesas do governante naquele domingo.

mem/ocs/bm

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