Segundo fontes do Palácio do Eliseu citadas pela imprensa, o retorno das crianças às aulas presenciais no ensino fundamental continua para segunda-feira e no dia 3 de maio para os colégios e liceus.
Também a reabertura das áreas abertas de restaurantes e espaços culturais, indicados por Macron para meados de maio, mas a rede Franceinfo informa nesta quarta-feira que pode começar alguns dias antes.
Segundo fontes oficiais, o chefe de Estado poderá se dirigir aos franceses no final de abril para expor o plano de um retorno gradual à normalidade, embora a situação epidemiológica continue muito tensa.
Na véspera, o ministro da Saúde, Olivier Véran, afirmou que há alguns avanços na luta contra a Covid-19, que qualificou de frágil.
Da mesma forma, avançou a possibilidade de uma reabertura em função da configuração territorial, em meio às expectativas geradas no mundo da cultura e do lazer, após quase seis meses de fechamento de restaurantes, bares, pavilhões esportivos, museus, teatros, cinemas e outras instalações.
No relatório da noite passada, o Ministério da Saúde registrou mais de 44 mil novas infecções, 374 mortes e quase seis mil pacientes em terapia intensiva.
O governo concentra esforços para sair da crise na campanha de vacinação, que atingiu cerca de 13 milhões de pessoas, para que 25% da população adulta francesa recebesse pelo menos a primeira dose de um dos injetáveis disponíveis para o enfrentamento da SARS-CoV -2 coronavírus.
Quanto ao número de pessoas com as duas doses administradas, chegam a 4 milhões e 800 mil, 7,2 por cento dos cerca de 67 milhões de habitantes e 9,2 por cento dos idosos.
A França espera chegar a 30 milhões de vacinados contra a Covid-19 até meados de junho, meta que depende do fornecimento de imunizantes, todos estrangeiros, embora neste mês pelo menos um deles comece a ser fabricado em solo francês.
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