Desse total, 3.066 vagas serão distribuídas em 1.620 municípios e 108 serão destinadas a 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), para fortalecer o atendimento em regiões remotas e socialmente vulneráveis.
O portfólio indica que há uma conexão importante entre o Mais Médicos, o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e o esforço contínuo para acelerar o atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado, uma das principais preocupações da administração.
“O trabalho integrado desses profissionais, por meio de prontuários eletrônicos e fluxos de trabalho que reduzirão o tempo de espera dos pacientes, facilitará o acesso ao atendimento de média e alta complexidade para todos os cidadãos”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os profissionais do programa fazem parte das equipes de Saúde da Família, que prestam atendimento e acompanhamento mais próximo da população.
Essas informações são registradas no Prontuário Eletrônico de Saúde (e-SUS APS), que permite a integração dos dados do paciente entre a atenção primária e a especializada, incluindo consultas e exames. Mais médicos levarão o atendimento aos locais que mais precisam dele.
Nesse edital, a oferta de vagas do programa considerou o cenário atual da distribuição de profissionais no país, de acordo com o Medical Demographics 2025.
Esse estudo indica a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões do gigante sul-americano.
A maioria das vagas da chamada abrange regiões vulneráveis em municípios de pequeno (75,1%), médio (11,1%) e grande porte (13,8%).
“Mais uma vez, o Mais Médicos cumpre seu papel de levar profissionais às áreas mais remotas e vulneráveis, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades de formação para médicos, desde a especialização em Medicina de Família e Comunidade até o mestrado e doutorado em Saúde da Família”, disse o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.
As oportunidades estão distribuídas entre três perfis: médicos formados no Brasil e registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM), médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros qualificados.
Criado em 2013, durante o governo da presidente Dilma Rousseff (2011-2016), o Mais Médicos tem a meta de incorporar 28 mil profissionais e, atualmente, conta com cerca de 24,9 mil atuando em 4,2 mil municípios, o que representa 77% do território nacional.
Entre essas localidades, 1.700 apresentam altos níveis de vulnerabilidade social. npg/ocs/bm