O país sul-americano é seguido pela China e pelo Vietnã, que alcançaram a autossuficiência alimentar em seis grupos, de acordo com o estudo, que examinou a capacidade de 186 países de alimentar suas populações utilizando apenas a produção nacional.
No outro extremo, a pesquisa recente identifica seis países que não atendem às necessidades de nenhum grupo alimentar, principalmente no Oriente Médio (Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Região Administrativa Especial de Macau, Catar e Iêmen, além da China).
Os sete grupos alimentares examinados foram frutas, vegetais, laticínios, peixes, carnes, proteínas vegetais e alimentos básicos ricos em amido. O relatório também observa que, dos 186 países estudados, 154 conseguem atender aos requisitos de dois a cinco dos sete grupos alimentares da dieta Livewell do Fundo Mundial da Natureza..
Essa medida leva mais em conta proteínas vegetais, vegetais, leguminosas e grãos integrais, dando menos importância a alimentos ricos em gordura, sal e açúcar.
A pesquisa mostra que mais de um terço de todos os países alcançam a autossuficiência em dois ou menos grupos alimentares; 25 estão na África, 10 no Caribe e sete na Europa.
Acrescenta que apenas uma em cada sete nações alcança a autossuficiência em cinco ou mais grupos alimentares, principalmente na Europa e na América do Sul.
O relatório, que oferece dados abrangentes sobre o tema, destaca que nações caracterizadas por baixa autossuficiência e alta dependência de um ou poucos parceiros comerciais enfrentam maior vulnerabilidade a choques de mercado. Ao analisar a mudança na autossuficiência de 2020 a 2032, as projeções sugerem que quase todos os países têm potencial para melhorar a autossuficiência, embora isso varie entre os diferentes grupos alimentares, resume o estudo.
Especialistas afirmam que essa questão também está ligada à necessidade de enfrentar os desafios ambientais e garantir um futuro próspero e sustentável para todos.
Também está ligada a boas práticas agrícolas e à conservação do solo, à captura de carbono e à redução das emissões de gases de efeito estufa, entre outras iniciativas e políticas ambientalmente corretas.
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