As recentes medidas coercitivas unilaterais, anunciadas em 30 de junho sob o título “Endurecimento da Política dos EUA em Relação a Cuba”, representam uma reedição intensificada das antigas políticas de Trump, adotadas no início de seu primeiro mandato em 2017.
A ameaça de sanções faz com que muitas empresas estrangeiras relutem em negociar ou investir em Cuba. Diante do risco de ter seu acesso ao sistema financeiro americano suspenso ou de ter que pagar penalidades severas, a maioria dos bancos internacionais não está se arriscando, afirmou a Associação.
Não é coincidência, afirma o texto, que os Estados Unidos estejam tomando essa nova iniciativa em meio à grave crise atual em Cuba. O bloqueio, em vigor há mais de 63 anos, tem sido frequentemente reforçado de forma particularmente agressiva em momentos em que o povo cubano sofreu dificuldades especiais.
Por esse motivo, exigimos a abolição imediata do bloqueio contra Cuba, a indenização pelos danos causados ao longo de 63 anos, a remoção imediata da lista de Estados que supostamente apoiam o terrorismo e a devolução a Cuba da área da Baía de Guantánamo ocupada pela base naval dos EUA, afirma o texto.
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