Os EUA retornam hostis ao Conselho de Direitos Humanos
Os EUA retornam hostis ao Conselho de Direitos Humanos
Os EUA retornam hostis ao Conselho de Direitos Humanos

A este respeito, assegurou por videoconferência que a nova administração, chefiada por Joe Biden, vai apostar no enfoque da sua política externa na democracia e nos direitos humanos como instrumentos essenciais para a paz e a estabilidade.
Blinken anunciou a candidatura dos Estados Unidos para ocupar uma cadeira no Conselho no período 2022-2024 e logo em seguida pediu a eliminação do item 7, dedicado à situação dos direitos humanos na Palestina e outros territórios árabes ocupados por Israel.
Há dois dias, o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Malki, pediu à comunidade internacional neste mesmo espaço que mantenha o tema como um dos poucos mecanismos que protegem seu povo dos crimes israelenses, e estimou que aqueles que buscam eliminá-lo apoiar as violações cometidas pelos ocupantes por 54 anos.
O Secretário de Estado dos Estados Unidos também aproveitou o fórum para ameaçar Venezuela, Nicarágua e Cuba com responsabilização, bem como para pronunciar acusações contra a Rússia, a China, a Síria, a República Popular Democrática da Coreia e outros países.
Em seu discurso, Blinken destacou que a defesa dos direitos humanos deve começar em casa e 'os Estados Unidos não são perfeitos', reconhecendo a discriminação em seu país contra as pessoas de cor, que considerou vítimas de racismo sistêmico e injustiça.
Desde sua primeira semana no cargo, o presidente Biden tomou medidas para lidar com as causas profundas das desigualdades, em áreas como habitação, prisões e situação de minorias, disse ele.
agp/wmr/jcfl
Temas Relacionados:
Os EUA retornam hostis ao Conselho de Direitos Humanos
Genebra, 24 Fev(Prensa Latina) O Secretário de Estado Antony Blinken destacou hoje no Conselho de Direitos Humanos da ONU o retorno dos Estados Unidos a este foro multilateral, onde seu discurso incluiu a tradicional agressividade de Washington para com vários países.
No terceiro dia do segmento de alto nível do Conselho em sua 46ª sessão, o governante insistiu que a nação do norte está de volta às organizações internacionais, das quais se retirou o agora ex-presidente Donald Trump com sua posição marcada pelo unilateralismo.
A este respeito, assegurou por videoconferência que a nova administração, chefiada por Joe Biden, vai apostar no enfoque da sua política externa na democracia e nos direitos humanos como instrumentos essenciais para a paz e a estabilidade.
Blinken anunciou a candidatura dos Estados Unidos para ocupar uma cadeira no Conselho no período 2022-2024 e logo em seguida pediu a eliminação do item 7, dedicado à situação dos direitos humanos na Palestina e outros territórios árabes ocupados por Israel.
Há dois dias, o ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Malki, pediu à comunidade internacional neste mesmo espaço que mantenha o tema como um dos poucos mecanismos que protegem seu povo dos crimes israelenses, e estimou que aqueles que buscam eliminá-lo apoiar as violações cometidas pelos ocupantes por 54 anos.
O Secretário de Estado dos Estados Unidos também aproveitou o fórum para ameaçar Venezuela, Nicarágua e Cuba com responsabilização, bem como para pronunciar acusações contra a Rússia, a China, a Síria, a República Popular Democrática da Coreia e outros países.
Em seu discurso, Blinken destacou que a defesa dos direitos humanos deve começar em casa e 'os Estados Unidos não são perfeitos', reconhecendo a discriminação em seu país contra as pessoas de cor, que considerou vítimas de racismo sistêmico e injustiça.
Desde sua primeira semana no cargo, o presidente Biden tomou medidas para lidar com as causas profundas das desigualdades, em áreas como habitação, prisões e situação de minorias, disse ele.
agp/wmr/jcfl
Minuto a minuto | Mais lidas |