Rússia considera decepcionante a decisão da UE de estender sanções
Rússia considera decepcionante a decisão da UE de estender sanções
Rússia considera decepcionante a decisão da UE de estender sanções

'A decisão foi tomada com desculpas inventadas', disse ele.
Em 22 de fevereiro, a UE concordou em estender as sanções contra a Rússia no caso do blogueiro da oposição Alexei Navalny, condenado a três anos e meio de prisão por fraude em grande escala no campo de sua atividade empresarial.
Segundo Josep Borrell, alto representante de Política Externa e Segurança do bloco comunitário, os 27 levarão uma semana para preparar as medidas.
Em agosto de 2020, Navalni sentiu-se mal durante um vôo, obrigando-o a fazer um pouso de emergência. Laboratórios europeus determinaram que ele foi envenenado com um agente nervoso do grupo Novichok e o opositor russo culpou seu governo pelo fato.
Moscou rejeitou esta versão em vários fóruns internacionais, incluindo as Nações Unidas, que considera infundada e para os quais nenhuma evidência foi apresentada.
Para o Itamaraty, a UE perdeu outra oportunidade de reconsiderar a política de sanções e pressões contra a Rússia, 'que se revelou um fracasso nos últimos anos'.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia destacou que, ao contrário da lógica, eles primeiro tomam uma decisão política e depois procuram as vítimas.
'Os 27 são guiados pela situação política e não por seu suposto compromisso de proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais', disse Moscou em resposta ao anúncio das sanções iminentes.
A Rússia disse que instrumentos ilegítimos, como ultimatos, pressões e sanções, têm raízes na política externa da UE.
Ressaltou-se ainda que com esta decisão o bloco comunitário viola a lealdade ao princípio de não intervir nos assuntos internos de outro Estado e à legalidade internacional.
msm / mml / hb
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Rússia considera decepcionante a decisão da UE de estender sanções
Moscou, 24 fev (Prensa Latina) O Itamaraty russo qualificou de decepcionante a recente decisão do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) de preparar novas sanções contra seu país, ocorrida hoje nesta capital.
A declaração do Ministério de Relações Exteriores da Rússia considera a aprovação de novas medidas contra Moscou decepcionante, 'sob um pretexto absurdo, de traçar novas restrições ilegais unilaterais contra cidadãos russos', advertia o texto.
'A decisão foi tomada com desculpas inventadas', disse ele.
Em 22 de fevereiro, a UE concordou em estender as sanções contra a Rússia no caso do blogueiro da oposição Alexei Navalny, condenado a três anos e meio de prisão por fraude em grande escala no campo de sua atividade empresarial.
Segundo Josep Borrell, alto representante de Política Externa e Segurança do bloco comunitário, os 27 levarão uma semana para preparar as medidas.
Em agosto de 2020, Navalni sentiu-se mal durante um vôo, obrigando-o a fazer um pouso de emergência. Laboratórios europeus determinaram que ele foi envenenado com um agente nervoso do grupo Novichok e o opositor russo culpou seu governo pelo fato.
Moscou rejeitou esta versão em vários fóruns internacionais, incluindo as Nações Unidas, que considera infundada e para os quais nenhuma evidência foi apresentada.
Para o Itamaraty, a UE perdeu outra oportunidade de reconsiderar a política de sanções e pressões contra a Rússia, 'que se revelou um fracasso nos últimos anos'.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia destacou que, ao contrário da lógica, eles primeiro tomam uma decisão política e depois procuram as vítimas.
'Os 27 são guiados pela situação política e não por seu suposto compromisso de proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais', disse Moscou em resposta ao anúncio das sanções iminentes.
A Rússia disse que instrumentos ilegítimos, como ultimatos, pressões e sanções, têm raízes na política externa da UE.
Ressaltou-se ainda que com esta decisão o bloco comunitário viola a lealdade ao princípio de não intervir nos assuntos internos de outro Estado e à legalidade internacional.
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