Beirute, 26 jan (Prensa Latina) Pneus queimados e resquícios de gás lacrimogêneo testemunharam hoje um protesto massivo na cidade de Trípoli, ao norte, contra o confinamento total decretado pelas autoridades libanesas para impedir o surto de Covid-19.
Manifestantes e forças de segurança organizaram um confronto na noite passada que durou até as primeiras horas da manhã de hoje, informou a Agência Nacional de Notícias.
A raiva popular às vezes cresce devido ao confinamento, às multas contra aqueles que desobedecem e à crise econômica sufocante, afirma a assessoria de imprensa.
Os manifestantes bloquearam as ruas com pneus em chamas e atiraram pedras nas forças da ordem, que responderam disparando gás lacrimogêneo e balas de borracha.
De acordo com a Cruz Vermelha, mais de 30 pessoas ficaram feridas, seis delas hospitalizadas. Trípoli é a cidade mais pobre do norte do Líbano e muitos de seus residentes vivem abaixo da linha da pobreza.
Por esse motivo, muitas vezes os moradores não cumprem as medidas excepcionais que acarretam em multas ou na prisão, o que faz com que a população vivencie mais revolta a cada dia.
O Líbano enfrenta um aumento impressionante de infecções por Covid-19 até agora este ano, com quase 100.000 pessoas infectadas e cerca de 500 mortas pela pandemia.
Os positivos dispararam depois que houve um relaxamento das medidas preventivas para o Natal e Ano Novo e as famílias festejaram sem levar em conta que a Sars CoV2, a origem da doença mortal, espreitava em todas as reuniões ou eventos sociais.
jha/arc/bj
A raiva popular às vezes cresce devido ao confinamento, às multas contra aqueles que desobedecem e à crise econômica sufocante, afirma a assessoria de imprensa.
Os manifestantes bloquearam as ruas com pneus em chamas e atiraram pedras nas forças da ordem, que responderam disparando gás lacrimogêneo e balas de borracha.
De acordo com a Cruz Vermelha, mais de 30 pessoas ficaram feridas, seis delas hospitalizadas. Trípoli é a cidade mais pobre do norte do Líbano e muitos de seus residentes vivem abaixo da linha da pobreza.
Por esse motivo, muitas vezes os moradores não cumprem as medidas excepcionais que acarretam em multas ou na prisão, o que faz com que a população vivencie mais revolta a cada dia.
O Líbano enfrenta um aumento impressionante de infecções por Covid-19 até agora este ano, com quase 100.000 pessoas infectadas e cerca de 500 mortas pela pandemia.
Os positivos dispararam depois que houve um relaxamento das medidas preventivas para o Natal e Ano Novo e as famílias festejaram sem levar em conta que a Sars CoV2, a origem da doença mortal, espreitava em todas as reuniões ou eventos sociais.
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