Esperança de que o povo equatoriano recupere a democracia
Esperança de que o povo equatoriano recupere a democracia
Esperança de que o povo equatoriano recupere a democracia

Em declarações telefônicas à Prensa Latina, a representante dos Constituintes da Europa, Ásia e Oceania da Assembleia Nacional do Equador considerou a indicação nas urnas uma oportunidade para os cidadãos optarem pelo binômio Andrés Arauz-Carlos Rabascall, que qualificou de fórmula de esperança e progresso.
Segundo Cuesta, a indicação nas urnas é fundamental para deixar o legado de um governo que apagou as conquistas econômicas e sociais da Revolução Cidadã, liderada por Rafael Correa de 2007 a 2017.
'Nos últimos quatro anos do governo Lenín Moreno, o que menos tivemos são direitos, respeito à Constituição, ao Estado de Direito e às leis equatorianas', disse a parlamentar, que está na Europa e pretende manter a cadeira nas eleições.
Na sua opinião, tal como nas eleições presidenciais, a vitória nas legislativas é também fundamental para o futuro do país, tendo em vista o objetivo de ter uma Assembleia Nacional comprometida com o povo.
O Equador precisa superar quatro anos de uma Assembleia formada por pessoas que se dedicaram a dividir o país, por isso a chamam de Assembleia de Distribuição, como se fosse o saque de um pirata e sem sequer considerar o impacto da pandemia do Covid-19, relatado.
'Tenho orgulho da bancada da dignidade, da Revolução Cidadã, uns 30 deputados que foram a única oposição ao governo Moreno, e isso tem representado perseguições e violações constantes dos nossos direitos', frisou.
Cuesta mostrou confiança nos resultados eleitorais, mas também preocupação com as ações que visam impedir a vitória do binômio Arauz-Rabascall, que representa a coalizão União para a Esperança (UNES).
As pesquisas melhoram a cada dia e vemos apoio nas viagens pelo país e pelo exterior, pois estamos no coração dos equatorianos e podemos vencer no primeiro turno para recuperar a pátria, mas estamos cientes de que podem recorrer à fraude e é preciso evitar, apontou.
Para a deputada, a falta de institucionalidade que prevalece no Equador constitui uma ameaça não só para o dia a dia de seu povo, mas também para o exercício do direito de voto.
A título de exemplo do que se vive, este governo preferiu pagar a dívida externa em meio à pandemia para destinar o dinheiro à ampliação das salas de terapia intensiva e à compra de equipamentos de biossegurança para o pessoal de saúde da linha de frente, máscaras ou medicamentos, disse.
Cuesta destacou o legado de Correa e insistiu na necessidade de enterrar com a votação, em 7 de fevereiro, uma gestão de Moreno que qualificou de desastrosa.
Sobre Correa, ela comentou que o ex-presidente é um exemplo claro da perseguição política e do ataque a tudo o que é a Revolução Cidadã.
'Não permitiram que ele se inscrevesse como candidato à vice-presidência, com processo de cassação expresso, fabricado em apenas 17 dias e com sentença de 900 laudas e 22 réus, apenas para evitar que o povo equatoriano voltasse a ter a opção do progressismo', declarado.
jf/wmr/jcfl
Temas Relacionados:
Esperança de que o povo equatoriano recupere a democracia
Por Waldo Mendiluza
Paris, 25 jan (Prensa Latina) A deputada pela Revolução Cidadã Esther Cuesta expressou hoje sua confiança no voto do povo equatoriano nas eleições presidenciais de 7 de fevereiro para o resgate da democracia e do futuro do país sul-americano.
Em declarações telefônicas à Prensa Latina, a representante dos Constituintes da Europa, Ásia e Oceania da Assembleia Nacional do Equador considerou a indicação nas urnas uma oportunidade para os cidadãos optarem pelo binômio Andrés Arauz-Carlos Rabascall, que qualificou de fórmula de esperança e progresso.
Segundo Cuesta, a indicação nas urnas é fundamental para deixar o legado de um governo que apagou as conquistas econômicas e sociais da Revolução Cidadã, liderada por Rafael Correa de 2007 a 2017.
'Nos últimos quatro anos do governo Lenín Moreno, o que menos tivemos são direitos, respeito à Constituição, ao Estado de Direito e às leis equatorianas', disse a parlamentar, que está na Europa e pretende manter a cadeira nas eleições.
Na sua opinião, tal como nas eleições presidenciais, a vitória nas legislativas é também fundamental para o futuro do país, tendo em vista o objetivo de ter uma Assembleia Nacional comprometida com o povo.
O Equador precisa superar quatro anos de uma Assembleia formada por pessoas que se dedicaram a dividir o país, por isso a chamam de Assembleia de Distribuição, como se fosse o saque de um pirata e sem sequer considerar o impacto da pandemia do Covid-19, relatado.
'Tenho orgulho da bancada da dignidade, da Revolução Cidadã, uns 30 deputados que foram a única oposição ao governo Moreno, e isso tem representado perseguições e violações constantes dos nossos direitos', frisou.
Cuesta mostrou confiança nos resultados eleitorais, mas também preocupação com as ações que visam impedir a vitória do binômio Arauz-Rabascall, que representa a coalizão União para a Esperança (UNES).
As pesquisas melhoram a cada dia e vemos apoio nas viagens pelo país e pelo exterior, pois estamos no coração dos equatorianos e podemos vencer no primeiro turno para recuperar a pátria, mas estamos cientes de que podem recorrer à fraude e é preciso evitar, apontou.
Para a deputada, a falta de institucionalidade que prevalece no Equador constitui uma ameaça não só para o dia a dia de seu povo, mas também para o exercício do direito de voto.
A título de exemplo do que se vive, este governo preferiu pagar a dívida externa em meio à pandemia para destinar o dinheiro à ampliação das salas de terapia intensiva e à compra de equipamentos de biossegurança para o pessoal de saúde da linha de frente, máscaras ou medicamentos, disse.
Cuesta destacou o legado de Correa e insistiu na necessidade de enterrar com a votação, em 7 de fevereiro, uma gestão de Moreno que qualificou de desastrosa.
Sobre Correa, ela comentou que o ex-presidente é um exemplo claro da perseguição política e do ataque a tudo o que é a Revolução Cidadã.
'Não permitiram que ele se inscrevesse como candidato à vice-presidência, com processo de cassação expresso, fabricado em apenas 17 dias e com sentença de 900 laudas e 22 réus, apenas para evitar que o povo equatoriano voltasse a ter a opção do progressismo', declarado.
jf/wmr/jcfl
Minuto a minuto | Mais lidas |