Aposta palestina
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Pelas chamadas iniciais, a meta é realizá-las preferencialmente no primeiro semestre de 2021, que será objeto de decreto do presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que recentemente aplaudiu o apoio do movimento Hamas, sediado na faixa de Gaza, para realizar as eleições.
Em setembro passado, após várias décadas de divergências, representantes de todas as organizações palestinas, incluindo Hamas, Al-Fatah e a Jihad Islâmica, concordaram em superar as divergências e formar uma frente unificada em defesa dos direitos violados por Israel.
Durante o encontro, eles também concordaram em apoiar o próximo escrutínio que, segundo o primeiro-ministro da ANP, Mohammed Shtayyeh, promoverá a batalha pelas reivindicações históricas. 'Estamos prontos para usar todos os nossos esforços e potencialidades para realizar as esperadas eleições', insistiu o governante, citado pelo jornal AlQuds.
Shtayyeh disse que as votações serão um início democrático que dará ímpeto à luta pelo fim da ocupação sionista, estabelecer uma pátria soberana nas fronteiras antes da guerra de 1967 e obter o retorno dos refugiados que assim o decidirem, ampliou o jornal publicado em Jerusalém.
Abbas também aspira a realizar uma Conferência Internacional de Paz este ano com o desejo de canalizar as negociações com Israel, com base nas resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), para as quais buscou apoio daquele órgão para convocar o fórum.
Líderes palestinos denunciam que o governo israelense intensificou suas manobras expansionistas aproveitando o fato de o mundo estar focado no combate à Covid-19, o que os obrigou a perseverar em ações de resistência em meio à crise de saúde, exacerbada nos bombardeou a Faixa de Gaza.
A ONU endossa a visão dos dois estados contíguos com as linhas divisórias antes de 1967 como uma saída para o longo conflito, ela também declarou ilegais os assentamentos de Israel na Cisjordânia por meio da resolução 2334 e exigiu a cessação de suas atividades ali.
Mais de 700.000 colonos israelenses vivem na demarcação palestina.
mem/dfm/ap/bj
(Retirado do Orb)
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Aposta palestina
Por Adalys Pilar
Cairo, 17 jan (Prensa Latina) Depois de enfrentar um dos anos mais perigosos devido aos flagelos da Covid-19 e à intensificação da hostilidade israelense, os palestinos apostam na realização de eleições para fortalecer sua liderança e assumir desafios existenciais para aquele povo árabe.
O processo eleitoral, o primeiro em cerca de 15 anos, permitirá renovar a liderança da Autoridade Nacional Palestina (ANP), da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e do Parlamento, eleições concebidas como uma oportunidade para incluir todas as facções e vozes em busca da pluralidade.
Pelas chamadas iniciais, a meta é realizá-las preferencialmente no primeiro semestre de 2021, que será objeto de decreto do presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que recentemente aplaudiu o apoio do movimento Hamas, sediado na faixa de Gaza, para realizar as eleições.
Em setembro passado, após várias décadas de divergências, representantes de todas as organizações palestinas, incluindo Hamas, Al-Fatah e a Jihad Islâmica, concordaram em superar as divergências e formar uma frente unificada em defesa dos direitos violados por Israel.
Durante o encontro, eles também concordaram em apoiar o próximo escrutínio que, segundo o primeiro-ministro da ANP, Mohammed Shtayyeh, promoverá a batalha pelas reivindicações históricas. 'Estamos prontos para usar todos os nossos esforços e potencialidades para realizar as esperadas eleições', insistiu o governante, citado pelo jornal AlQuds.
Shtayyeh disse que as votações serão um início democrático que dará ímpeto à luta pelo fim da ocupação sionista, estabelecer uma pátria soberana nas fronteiras antes da guerra de 1967 e obter o retorno dos refugiados que assim o decidirem, ampliou o jornal publicado em Jerusalém.
Abbas também aspira a realizar uma Conferência Internacional de Paz este ano com o desejo de canalizar as negociações com Israel, com base nas resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), para as quais buscou apoio daquele órgão para convocar o fórum.
Líderes palestinos denunciam que o governo israelense intensificou suas manobras expansionistas aproveitando o fato de o mundo estar focado no combate à Covid-19, o que os obrigou a perseverar em ações de resistência em meio à crise de saúde, exacerbada nos bombardeou a Faixa de Gaza.
A ONU endossa a visão dos dois estados contíguos com as linhas divisórias antes de 1967 como uma saída para o longo conflito, ela também declarou ilegais os assentamentos de Israel na Cisjordânia por meio da resolução 2334 e exigiu a cessação de suas atividades ali.
Mais de 700.000 colonos israelenses vivem na demarcação palestina.
mem/dfm/ap/bj
(Retirado do Orb)
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