Mulheres estigmatizadas por abuso sexual chega ao Teatro da Catalunha
Mulheres estigmatizadas por abuso sexual chega ao Teatro da Catalunha
Mulheres estigmatizadas por abuso sexual chega ao Teatro da Catalunha

Passados mais de 20 anos dos acontecimentos, cujas consequências ainda afetam a vida dos protagonistas e seus descendentes, surge esta assembleia coral intitulada Encara hi ha algú al bosc.
O espetáculo, de autoria de Anna Maria Ricart e direção de Joan Arqué, faz parte de um projeto global (peça, documentário e instalação fotográfica) da equipe Cultura i Conflicto que realizou uma investigação na Bósnia e Herzegovina para resgatar aquela memória.
'Eles precisam ser ouvidos, não querem vingança, querem que a justiça seja feita', explicou Ricart, encarregado de moldar teatralmente a história ficcional, a partir de acontecimentos reais e estrelando atores e músicos.
'Esta peça é como um tapa na cara. Faz você pensar que isso continua acontecendo e faz você refletir sobre como vivemos e o que fazemos a respeito', disse o dramaturgo.
Por sua vez, uma das atrizes, Ariadna Gil, que interpreta o personagem Nevrenka Kobranovik, referiu-se ao medo de que muitas dessas mulheres ainda tenham que falar e contar sobre os abusos que sofreram.
Apenas algumas mulheres corajosas ousam falar abertamente, a maioria prefere ficar em silêncio, são estigmatizadas, disse Gil.
Após as apresentações no TNC, o show fará uma turnê pela Catalunha e terá como objetivo chegar à ex-Iugoslávia - especificamente em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), Zagreb (Croácia) e Ljubljana (Eslovênia) - e Viena (Áustria).
A entidade planeja fazer uma montagem em plataformas digitais para o mês de fevereiro com legendas em espanhol, inglês e francês.
ga / yrv / bm
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Mulheres estigmatizadas por abuso sexual chega ao Teatro da Catalunha
Madri, 14 jan (Prensa Latina) Os depoimentos de mulheres estigmatizadas por sofrerem abusos sexuais na convocação da guerra dos Bálcãs chegarão hoje em formato de documentário, peça teatral e exposição fotográfica no Teatro Nacional da Catalunha (TNC).
O centro sedia até o dia 7 de fevereiro a programação cultural que reflete as consequências do conflito, onde o estupro se transformou em arma de guerra que atingiu cerca de 50 mil mulheres e semeou o terror na população.
Passados mais de 20 anos dos acontecimentos, cujas consequências ainda afetam a vida dos protagonistas e seus descendentes, surge esta assembleia coral intitulada Encara hi ha algú al bosc.
O espetáculo, de autoria de Anna Maria Ricart e direção de Joan Arqué, faz parte de um projeto global (peça, documentário e instalação fotográfica) da equipe Cultura i Conflicto que realizou uma investigação na Bósnia e Herzegovina para resgatar aquela memória.
'Eles precisam ser ouvidos, não querem vingança, querem que a justiça seja feita', explicou Ricart, encarregado de moldar teatralmente a história ficcional, a partir de acontecimentos reais e estrelando atores e músicos.
'Esta peça é como um tapa na cara. Faz você pensar que isso continua acontecendo e faz você refletir sobre como vivemos e o que fazemos a respeito', disse o dramaturgo.
Por sua vez, uma das atrizes, Ariadna Gil, que interpreta o personagem Nevrenka Kobranovik, referiu-se ao medo de que muitas dessas mulheres ainda tenham que falar e contar sobre os abusos que sofreram.
Apenas algumas mulheres corajosas ousam falar abertamente, a maioria prefere ficar em silêncio, são estigmatizadas, disse Gil.
Após as apresentações no TNC, o show fará uma turnê pela Catalunha e terá como objetivo chegar à ex-Iugoslávia - especificamente em Sarajevo (Bósnia e Herzegovina), Zagreb (Croácia) e Ljubljana (Eslovênia) - e Viena (Áustria).
A entidade planeja fazer uma montagem em plataformas digitais para o mês de fevereiro com legendas em espanhol, inglês e francês.
ga / yrv / bm
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