Brasil com 508 mortes de enfermeiros pelo Covid-19
Brasil com 508 mortes de enfermeiros pelo Covid-19
Brasil com 508 mortes de enfermeiros pelo Covid-19

O site da entidade informa que aconteceram no Brasil um terço do total das mortes por Covid-19 entre os profissionais de enfermagem, um ato 'alarmante porque, sem eles, salvar vidas em hospitais a cada dia torna-se um Tarefa hercúlea '.
Os dados globais mais recentes sobre a letalidade do vírus na categoria foram divulgados em novembro pelo Conselho Internacional do segmento e relataram 1.500 expirações em 44 países, número possivelmente ultrapassado. 'O fato de que o número de enfermeiras que morreram na pandemia é semelhante ao das que morreram na Primeira Guerra Mundial é chocante', disse Howard Catton, diretor executivo da organização.
Segundo o Cofen, o impacto da doença na enfermagem passou por diferentes estágios desde o início da pandemia no Brasil. 'Na fase aguda da pandemia, a falta de meios de proteção individual comprometia em grande medida as equipes de saúde. E quando chegavam, muitas vezes eram materiais de má qualidade e ineficazes, que não protegiam', disse Eduardo Fernando de Souza, coordenador do Comitê de Gestão de Crises Covid-19 do Cofen.
Nesse período, muitos profissionais de saúde também perderam a vida por falta de um protocolo rígido sobre como atuar em hospitais com leitos para Covid-19, que até o momento já causou mais de 204 mil mortes e 8 milhões de infectados. 'Havia muita contaminação na população profissional, porque não era costume usar todos esses equipamentos, como boné, protetor facial, avental e máscara N-95', admitiu De Souza.
Por outro lado, no ano passado, 44.441 enfermeiros, técnicos e auxiliares foram afastados do trabalho e colocados em quarentena após serem infectados pelo coronavírus SARV-CoV-2, que causa o Covid-19, um dado significativo dentro de um universo de pouco mais de dois milhões de trabalhadores na área. Esse número é muito inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde e, portanto, há uma sobrecarga na atuação desse segmento.
agp/ocs/jcfl
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Brasil com 508 mortes de enfermeiros pelo Covid-19
Brasília, 13 jan (Prensa Latina) O Brasil registra hoje 508 mortes de profissionais de enfermagem (auxiliares, técnicos e auxiliares) por conta da pandemia Covid-19, desde o primeiro laudo oficial da doença no país, revelou o Conselho Federal do especialidade (Cofen).
Segundo relatório do Observatório de Enfermagem, elaborado pelo Cofen, foram contabilizadas na categoria mais de 46 mil infecções pela doença. Os dados revelam que o estado de São Paulo lidera a lista de óbitos na classe com 77, seguido por Rio de Janeiro (55) e Mato Grosso (37).
O site da entidade informa que aconteceram no Brasil um terço do total das mortes por Covid-19 entre os profissionais de enfermagem, um ato 'alarmante porque, sem eles, salvar vidas em hospitais a cada dia torna-se um Tarefa hercúlea '.
Os dados globais mais recentes sobre a letalidade do vírus na categoria foram divulgados em novembro pelo Conselho Internacional do segmento e relataram 1.500 expirações em 44 países, número possivelmente ultrapassado. 'O fato de que o número de enfermeiras que morreram na pandemia é semelhante ao das que morreram na Primeira Guerra Mundial é chocante', disse Howard Catton, diretor executivo da organização.
Segundo o Cofen, o impacto da doença na enfermagem passou por diferentes estágios desde o início da pandemia no Brasil. 'Na fase aguda da pandemia, a falta de meios de proteção individual comprometia em grande medida as equipes de saúde. E quando chegavam, muitas vezes eram materiais de má qualidade e ineficazes, que não protegiam', disse Eduardo Fernando de Souza, coordenador do Comitê de Gestão de Crises Covid-19 do Cofen.
Nesse período, muitos profissionais de saúde também perderam a vida por falta de um protocolo rígido sobre como atuar em hospitais com leitos para Covid-19, que até o momento já causou mais de 204 mil mortes e 8 milhões de infectados. 'Havia muita contaminação na população profissional, porque não era costume usar todos esses equipamentos, como boné, protetor facial, avental e máscara N-95', admitiu De Souza.
Por outro lado, no ano passado, 44.441 enfermeiros, técnicos e auxiliares foram afastados do trabalho e colocados em quarentena após serem infectados pelo coronavírus SARV-CoV-2, que causa o Covid-19, um dado significativo dentro de um universo de pouco mais de dois milhões de trabalhadores na área. Esse número é muito inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde e, portanto, há uma sobrecarga na atuação desse segmento.
agp/ocs/jcfl
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