Pesquisadores da OMS chegam em Wuhan, China, desde Cingapura
Pesquisadores da OMS chegam em Wuhan, China, desde Cingapura
Pesquisadores da OMS chegam em Wuhan, China, desde Cingapura

Na véspera a Comissão Nacional de Saúde divulgou apenas a data de viagem desses profissionais e que eles trabalharão em conjunto com os seus homólogos locais.
Esta é a terceira visita à China de uma equipe da OMS relacionada ao SARS-CoV-2 e, desta vez, será composta por 10 cientistas da Holanda, Dinamarca, Reino Unido, Austrália, Rússia, Vietnã, Alemanha, Estados Unidos Qatar e Japão.
Um de seus membros, a holandesa Marion Koopmans, disse ao canal CGTN que vai investigar profundamente todas as hipóteses em torno da origem do coronavírus para reconstruir como ele realmente surgiu, entender sua evolução e assim evitar futuras pandemias.
Como ele lembrou, existem muitas ideias a esse respeito e a maioria aponta para os morcegos, mas é preciso verificar se foi esse o caso e partir do primeiro local onde foi relatado, ou seja, Wuhan, o que vai ajudar muito.
'Reuniremos todas as informações científicas recolhidas pelos nossos colegas da China e discutiremos o que nos diz, se for necessário acrescentar algo mais (...) É importante porque pode nos ajudar a seguir um determinado rumo (...) vamos trabalhar como uma expedição' ele comentou, prevendo um longo caminho nas investigações.
Koopmans comentou que agora eles têm a favor de conhecer mais elementos sobre o coronavírus SARS-CoV-2, como e quem ele afeta, incluindo animais suscetíveis, como visons.
Ele deplorou as acusações entre países para o surgimento da pandemia Covid-19 (causada pelo vírus), insistiu que o estudo é de responsabilidade global e alertou sobre a vulnerabilidade de todo o planeta ao risco de novas doenças.
'Não se trata de culpar. Trata-se de compreender e aprender a se preparar para o futuro', disse, considerando imperativo não descartar nada e avaliando todo tipo de hipótese com a mente aberta.
Ele afirmou ainda que a equipe da OMS vai se aprofundar nos relatórios da China sobre a sobrevivência do vírus em embalagens de congelados, já que até agora a agência reconhece o aerossol e as gotas salivares como a principal via de infecção.
jha / ymr / bm/gdc
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Beijing, 12 jan (Prensa Latina) A China informou hoje que especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegarão quinta-feira à cidade de Wuhan, vindos de Cingapura, para iniciar investigações sobre a origem do coronavírus SARS-CoV-2.
Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, confirmou os dados em uma coletiva de imprensa sem oferecer mais detalhes.
Na véspera a Comissão Nacional de Saúde divulgou apenas a data de viagem desses profissionais e que eles trabalharão em conjunto com os seus homólogos locais.
Esta é a terceira visita à China de uma equipe da OMS relacionada ao SARS-CoV-2 e, desta vez, será composta por 10 cientistas da Holanda, Dinamarca, Reino Unido, Austrália, Rússia, Vietnã, Alemanha, Estados Unidos Qatar e Japão.
Um de seus membros, a holandesa Marion Koopmans, disse ao canal CGTN que vai investigar profundamente todas as hipóteses em torno da origem do coronavírus para reconstruir como ele realmente surgiu, entender sua evolução e assim evitar futuras pandemias.
Como ele lembrou, existem muitas ideias a esse respeito e a maioria aponta para os morcegos, mas é preciso verificar se foi esse o caso e partir do primeiro local onde foi relatado, ou seja, Wuhan, o que vai ajudar muito.
'Reuniremos todas as informações científicas recolhidas pelos nossos colegas da China e discutiremos o que nos diz, se for necessário acrescentar algo mais (...) É importante porque pode nos ajudar a seguir um determinado rumo (...) vamos trabalhar como uma expedição' ele comentou, prevendo um longo caminho nas investigações.
Koopmans comentou que agora eles têm a favor de conhecer mais elementos sobre o coronavírus SARS-CoV-2, como e quem ele afeta, incluindo animais suscetíveis, como visons.
Ele deplorou as acusações entre países para o surgimento da pandemia Covid-19 (causada pelo vírus), insistiu que o estudo é de responsabilidade global e alertou sobre a vulnerabilidade de todo o planeta ao risco de novas doenças.
'Não se trata de culpar. Trata-se de compreender e aprender a se preparar para o futuro', disse, considerando imperativo não descartar nada e avaliando todo tipo de hipótese com a mente aberta.
Ele afirmou ainda que a equipe da OMS vai se aprofundar nos relatórios da China sobre a sobrevivência do vírus em embalagens de congelados, já que até agora a agência reconhece o aerossol e as gotas salivares como a principal via de infecção.
jha / ymr / bm/gdc
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