Paris, 23 nov (Prensa Latina) O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy (2007-2012) comparece hoje ao tribunal em um julgamento por corrupção, o primeiro de sua categoria a fazê-lo fisicamente durante a Quinta República. Julgado pelo chamado problema de escuta telefônica, Sarkozy será o primeiro chefe do Palácio do Eliseu desde 1958 a responder pessoalmente às acusações, já que o ex-presidente Jacques Chirac (1932-2019) foi julgado e condenado em 2011 pelos trabalhos fictícios em Paris, embora por motivos de saúde nunca tenha estado na corte.
Além do ex-presidente, seu advogado Thierry Herzog e o ex-magistrado Gilbert Azibert, que aos 73 anos alega motivos médicos como impedimento para comparecer, devem comparecer ao julgamento previsto até 10 de dezembro.
O problema das escutas telefônicas remonta a 2013, quando no contexto das investigações sobre o financiamento ilegal de sua campanha presidencial de 2007, a Justiça ordenou que fossem seguidas as conversas do ex-presidente, que revelaram a existência de uma linha secreta de comunicação com Herzog.
Segundo o expediente, Sarkozy tentou obter por meio do juiz Azibert informações sobre outra causa para o financiamento de sua campanha, mas em 2012, em troca de uma promoção para o magistrado, que acrescenta, pelo Ministério Público, a denúncia de tráfico de influências para a corrupção.
O parisiense de 65 anos, aposentado da política desde sua derrota nas primárias de direita em 2016, chamou a situação de 'um escândalo que ficará nos anais' e prometeu parecer 'combativo' no tribunal.
jf / wmr / bm
Além do ex-presidente, seu advogado Thierry Herzog e o ex-magistrado Gilbert Azibert, que aos 73 anos alega motivos médicos como impedimento para comparecer, devem comparecer ao julgamento previsto até 10 de dezembro.
O problema das escutas telefônicas remonta a 2013, quando no contexto das investigações sobre o financiamento ilegal de sua campanha presidencial de 2007, a Justiça ordenou que fossem seguidas as conversas do ex-presidente, que revelaram a existência de uma linha secreta de comunicação com Herzog.
Segundo o expediente, Sarkozy tentou obter por meio do juiz Azibert informações sobre outra causa para o financiamento de sua campanha, mas em 2012, em troca de uma promoção para o magistrado, que acrescenta, pelo Ministério Público, a denúncia de tráfico de influências para a corrupção.
O parisiense de 65 anos, aposentado da política desde sua derrota nas primárias de direita em 2016, chamou a situação de 'um escândalo que ficará nos anais' e prometeu parecer 'combativo' no tribunal.
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