França exige agenda própria da UE com os países latino-americanos
França exige agenda própria da UE com os países latino-americanos
França exige agenda própria da UE com os países latino-americanos

Em relação à Nicarágua, criticou as sanções e medidas restritivas aplicadas pela UE, que incluem o congelamento de bens
No caso da Venezuela, a ALBA-TCP França repudiou o reconhecimento de porta-vozes designados pelos Estados Unidos como supostos representantes do país sul-americano, incluindo o deputado Juan Guaidó, e o acusou de ter um discurso duplo, promovendo o diálogo e não apoiando a eleição de parlamentares fruto do consenso.
Para as organizações solidárias agrupadas na plataforma, não é possível defender a democracia e o Direito Internacional e ao mesmo tempo atuar em sintonia com um governo executando uma política imperialista, o que agrava os problemas da humanidade.
Além disso, afirmaram que as recentes eleições nos Estados Unidos mostram que se trata de um 'país corroído por disfunções internas e corrupção, o que o invalida de dar aulas de democracia a terceiros'.
ALBA-TCP França denunciou as sanções da UE contra governos latino-americanos que defendem sua soberania, como a Venezuela e a Nicarágua, enquanto mantinha 'um terrível silêncio' diante dos 'ultrajes, injustiças e assassinatos políticos' cometidos na Colômbia, Chile e durante a gestão de fato de Àñes na Bolívia.
Também exigiu respeito aos parlamentares venezuelanos de 6 de dezembro e adesão às normas vigentes para proteger os interesses europeus contra o bloqueio a Cuba.
Em seu comunicado, o grupo comemorou a contundente vitória do Movimento pelo Socialismo (MAS) nas eleições bolivianas de outubro e sua decisão de voltar aos mecanismos de integração latino-americana, aos quais os golpistas renunciaram.
Com a vitória nas urnas, o presidente Luis Arce anunciou a reincorporação ao Acordo Comercial Aliança Bolivariana pelos Povos da Nossa América (ALBA-TCP), da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe (Celac) e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
tgj / wmr / db/GDC
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França exige agenda própria da UE com os países latino-americanos
Paris, 22 nov (Prensa Latina) O Coletivo ALBA-TCP França exortou hoje a União Européia (UE) a seguir sua própria agenda longe da agressividade dos Estados Unidos em relação à Bolívia, Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Em nota que a Prensa Latina teve acesso, a plataforma que reúne organizações solidárias com os povos latino-americanos exigiu que a UE 'pare de se alinhar à política internacional do governo dos Estados Unidos' e seja 'cúmplice' dela. Segundo o coletivo, a comunidade de 27 países escolheu o lado errado da história, reconhecendo a presidente de fato Jeanine Áñez após o golpe na Bolívia contra o líder Evo Morales, no final de 2019, e não aplicar efetivamente suas normas contra o bloqueio norte-americano imposto a Cuba.
Em relação à Nicarágua, criticou as sanções e medidas restritivas aplicadas pela UE, que incluem o congelamento de bens
No caso da Venezuela, a ALBA-TCP França repudiou o reconhecimento de porta-vozes designados pelos Estados Unidos como supostos representantes do país sul-americano, incluindo o deputado Juan Guaidó, e o acusou de ter um discurso duplo, promovendo o diálogo e não apoiando a eleição de parlamentares fruto do consenso.
Para as organizações solidárias agrupadas na plataforma, não é possível defender a democracia e o Direito Internacional e ao mesmo tempo atuar em sintonia com um governo executando uma política imperialista, o que agrava os problemas da humanidade.
Além disso, afirmaram que as recentes eleições nos Estados Unidos mostram que se trata de um 'país corroído por disfunções internas e corrupção, o que o invalida de dar aulas de democracia a terceiros'.
ALBA-TCP França denunciou as sanções da UE contra governos latino-americanos que defendem sua soberania, como a Venezuela e a Nicarágua, enquanto mantinha 'um terrível silêncio' diante dos 'ultrajes, injustiças e assassinatos políticos' cometidos na Colômbia, Chile e durante a gestão de fato de Àñes na Bolívia.
Também exigiu respeito aos parlamentares venezuelanos de 6 de dezembro e adesão às normas vigentes para proteger os interesses europeus contra o bloqueio a Cuba.
Em seu comunicado, o grupo comemorou a contundente vitória do Movimento pelo Socialismo (MAS) nas eleições bolivianas de outubro e sua decisão de voltar aos mecanismos de integração latino-americana, aos quais os golpistas renunciaram.
Com a vitória nas urnas, o presidente Luis Arce anunciou a reincorporação ao Acordo Comercial Aliança Bolivariana pelos Povos da Nossa América (ALBA-TCP), da Comunidade de Estados da América Latina e do Caribe (Celac) e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
tgj / wmr / db/GDC
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