Vacina contra Covid-19, dose de ciência e humanidade
Vacina contra Covid-19, dose de ciência e humanidade
Vacina contra Covid-19, dose de ciência e humanidade

Mais de 200 vacinas candidatas estão sendo desenvolvidas globalmente, das quais 47 foram testadas em humanos e 10 estão na fase final de testes clínicos.
Por exemplo, destacam-se a vacina candidata da Universidade de Oxford e a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que atualmente está sendo testada em cerca de 60 mil pessoas nos Estados Unidos, Chile, Peru e Reino Unido.
Um estudo publicado ontem na revista The Lancet garante que este candidato, cujo nome científico é ChAdOx1 nCov-2019, gere uma forte resposta imunológica em pessoas com mais de 65 anos.
De acordo com o jornal científico e médico, os ensaios clínicos de fase um e dois confirmaram que a vacina candidata é mais bem tolerada por adultos mais velhos.
Por sua vez, as farmacêuticas Pfizer e BioNTech, dos Estados Unidos e da Alemanha respectivamente, anunciaram que suas vacinas experimentais concluíram a terceira fase dos ensaios clínicos com uma eficácia de 95 por cento.
Da mesma forma, o injetável da farmacêutica Moderna, também dos Estados Unidos, avança na terceira fase de seus testes com eficácia de 94,5%, segundo análise feita pela própria empresa.
O país do Norte desenvolve outros candidatos, entre eles os das empresas Novavax e Johnson & Johnson.
Na China, a empresa de biotecnologia Sinovac e o laboratório Sinopharm também se destacam na lista.
A Sinopharm, por exemplo, administra sua preparação a cerca de um milhão de pessoas no país asiático e ao mesmo tempo desenvolve os mais recentes ensaios clínicos com 60 mil cidadãos dos Emirados Árabes Unidos, Egito, Argentina, Peru, Bahrein e Marrocos, entre outros Estados.
Da mesma forma, a empresa indiana Bharat Biotech começou este mês a recrutar cerca de 26.000 pessoas para os testes clínicos de sua vacina experimental Covaxin.
A Rússia, por sua vez, planeja chegar à produção de um milhão de doses do Sputnik V.
Na América Latina e no Caribe, Cuba foi o primeiro país da região e o 30ú do mundo a receber autorização para iniciar os ensaios clínicos de uma vacina candidata contra a Covid-19 chamada Soberana 01, que no dia 24 de agosto este ano teve início a primeira fase dos ensaios clínicos.
No início deste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu uma segunda vacina candidata cubana (Soberana 02) no site oficial de projetos em fase de testes clínicos contra a doença.
Ambos, desenvolvidos pelo Finlay Vaccine Institute, estão na lista de 47 candidatos registrados em todo o mundo e estão avançando positivamente nos testes clínicos em humanos.
Paralelamente, a comunidade científica cubana trabalha em dois outros projetos contra a pandemia, desenvolvidos pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB).
O primeiro deles, batizado de Mambisa (CIGB 669), será aplicado nasal; enquanto o último, denominado Abdala (CIGB 66), será administrado por via intramuscular.
As notícias são encorajadoras e esperamos bons resultados finais, já que as vacinas futuras devem ser seguras, eficazes, acessíveis e disponíveis para todos que precisam delas, reiterou a OMS.
Nesse contexto, o diretor-geral dessa organização de saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insiste que o rápido avanço das vacinas anti-Covid-19 deve se traduzir na garantia de seu benefício para todas as nações
A possibilidade de acesso à imunização para uns poucos contra outros ou o fornecimento insuficiente de vacinas é motivo de preocupação para os altos executivos daquela e de outras organizações internacionais; bem como alguns governos e a população em geral.
Especialistas da OMS argumentam que a obtenção de uma vacina contra a Covid-19 significa mais um passo no avanço da ciência para a saúde e o bem-estar do homem, mas deve ser acompanhada por uma grande dose de humanidade.
tgj / rbp/fav
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Vacina contra Covid-19, dose de ciência e humanidade
Por Rosmerys Bernal Piña
Havana, 20 de nov (Prensa Latina) A corrida internacional para conseguir uma vacina eficaz contra a Covid-19 parece acelerar nos últimos dias, com as aspirações de cientistas, empresários e até mesmo governos de serem os primeiros a apresentar a tão esperada cura para essa doença.
Mais de 200 vacinas candidatas estão sendo desenvolvidas globalmente, das quais 47 foram testadas em humanos e 10 estão na fase final de testes clínicos.
Por exemplo, destacam-se a vacina candidata da Universidade de Oxford e a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que atualmente está sendo testada em cerca de 60 mil pessoas nos Estados Unidos, Chile, Peru e Reino Unido.
Um estudo publicado ontem na revista The Lancet garante que este candidato, cujo nome científico é ChAdOx1 nCov-2019, gere uma forte resposta imunológica em pessoas com mais de 65 anos.
De acordo com o jornal científico e médico, os ensaios clínicos de fase um e dois confirmaram que a vacina candidata é mais bem tolerada por adultos mais velhos.
Por sua vez, as farmacêuticas Pfizer e BioNTech, dos Estados Unidos e da Alemanha respectivamente, anunciaram que suas vacinas experimentais concluíram a terceira fase dos ensaios clínicos com uma eficácia de 95 por cento.
Da mesma forma, o injetável da farmacêutica Moderna, também dos Estados Unidos, avança na terceira fase de seus testes com eficácia de 94,5%, segundo análise feita pela própria empresa.
O país do Norte desenvolve outros candidatos, entre eles os das empresas Novavax e Johnson & Johnson.
Na China, a empresa de biotecnologia Sinovac e o laboratório Sinopharm também se destacam na lista.
A Sinopharm, por exemplo, administra sua preparação a cerca de um milhão de pessoas no país asiático e ao mesmo tempo desenvolve os mais recentes ensaios clínicos com 60 mil cidadãos dos Emirados Árabes Unidos, Egito, Argentina, Peru, Bahrein e Marrocos, entre outros Estados.
Da mesma forma, a empresa indiana Bharat Biotech começou este mês a recrutar cerca de 26.000 pessoas para os testes clínicos de sua vacina experimental Covaxin.
A Rússia, por sua vez, planeja chegar à produção de um milhão de doses do Sputnik V.
Na América Latina e no Caribe, Cuba foi o primeiro país da região e o 30ú do mundo a receber autorização para iniciar os ensaios clínicos de uma vacina candidata contra a Covid-19 chamada Soberana 01, que no dia 24 de agosto este ano teve início a primeira fase dos ensaios clínicos.
No início deste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu uma segunda vacina candidata cubana (Soberana 02) no site oficial de projetos em fase de testes clínicos contra a doença.
Ambos, desenvolvidos pelo Finlay Vaccine Institute, estão na lista de 47 candidatos registrados em todo o mundo e estão avançando positivamente nos testes clínicos em humanos.
Paralelamente, a comunidade científica cubana trabalha em dois outros projetos contra a pandemia, desenvolvidos pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB).
O primeiro deles, batizado de Mambisa (CIGB 669), será aplicado nasal; enquanto o último, denominado Abdala (CIGB 66), será administrado por via intramuscular.
As notícias são encorajadoras e esperamos bons resultados finais, já que as vacinas futuras devem ser seguras, eficazes, acessíveis e disponíveis para todos que precisam delas, reiterou a OMS.
Nesse contexto, o diretor-geral dessa organização de saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insiste que o rápido avanço das vacinas anti-Covid-19 deve se traduzir na garantia de seu benefício para todas as nações
A possibilidade de acesso à imunização para uns poucos contra outros ou o fornecimento insuficiente de vacinas é motivo de preocupação para os altos executivos daquela e de outras organizações internacionais; bem como alguns governos e a população em geral.
Especialistas da OMS argumentam que a obtenção de uma vacina contra a Covid-19 significa mais um passo no avanço da ciência para a saúde e o bem-estar do homem, mas deve ser acompanhada por uma grande dose de humanidade.
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