França chama embaixador na Turquia para consultas
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Segundo Le Drian, o apelo do embaixador à consulta responde também a 'vários dias de propaganda odiosa e caluniosa contra a França' e a 'insultos ao Presidente da República (Emmanuel Macron), expressos desde a mais alta instância do Estado Turco'.
Os dois países mantêm uma relação tensa há meses, devido a diferenças marcantes de posições em relação a crises como a do Mediterrâneo entre a Turquia e a Grécia e os conflitos na Líbia e Nagorno-Karabakh.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan recomendou nas últimas horas 'terapia mental' ao seu homólogo francês, a quem acusou de travar uma cruzada contra os muçulmanos, na sequência das medidas estabelecidas por Paris para combater o extremismo islâmico em resposta ao assassinato de Paty.
Como Le Drian, a presidência francesa emitiu um comunicado, no qual exigia que Erdogan 'mudasse sua política, o que é perigoso em todos os aspectos'.
jha/wmr/bj
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França chama embaixador na Turquia para consultas
Paris, 25 out (Prensa Latina) O chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, anunciou hoje o pedido de consulta ao embaixador de seu país na Turquia, Hervé Magro, em meio a uma escalada da crise Paris-Ancara.
Em comunicado, justificou a decisão com 'a ausência de qualquer indício de condenação oficial ou solidariedade das autoridades turcas face ao atentado terrorista em Conflans Sainte-Honorine', aludindo ao recente homicídio por decapitação do professor Samuel Paty, crime cometido por um Um extremista chateado com a vítima por mostrar a seus alunos charges controversas sobre o Profeta Muhammad.
Segundo Le Drian, o apelo do embaixador à consulta responde também a 'vários dias de propaganda odiosa e caluniosa contra a França' e a 'insultos ao Presidente da República (Emmanuel Macron), expressos desde a mais alta instância do Estado Turco'.
Os dois países mantêm uma relação tensa há meses, devido a diferenças marcantes de posições em relação a crises como a do Mediterrâneo entre a Turquia e a Grécia e os conflitos na Líbia e Nagorno-Karabakh.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan recomendou nas últimas horas 'terapia mental' ao seu homólogo francês, a quem acusou de travar uma cruzada contra os muçulmanos, na sequência das medidas estabelecidas por Paris para combater o extremismo islâmico em resposta ao assassinato de Paty.
Como Le Drian, a presidência francesa emitiu um comunicado, no qual exigia que Erdogan 'mudasse sua política, o que é perigoso em todos os aspectos'.
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