Denunciam persistente perseguição política na Bolívia
Denunciam persistente perseguição política na Bolívia
Denunciam persistente perseguição política na Bolívia

Ressaltou que eles não param e 'por essa razão irá a órgãos internacionais de proteção dos direitos humanos'.
Revelou que tem recebido ameaças de morte contra seu filho, também praticaram atentados em sua pequena casa em La Paz e está cercada por um clima hostil de intimidação de sua família.
Observou que, após a renúncia forçada do presidente Evo Morales, ela foi forçada a tomar medidas para cuidar de sua vida e da segurança de sua família, mas a violência e o assédio persistem.
O governo da autoproclamada presidenta Jeanine Añez, desde que usurpou a presidência da Bolívia, tem levado a cabo uma perseguição política a dirigentes e simpatizantes do MAS. Tudo isso, como parte do golpe de Estado, com o objetivo marcado de desmembrar essa força política que é liderada por Evo Morales.
Desde seu asilo no México, Morales disse que 'a minoria fascista da Bolívia processa nossos líderes mais destacados porque eleitoralmente sabem que estão derrotados'.
'Chegaram ao poder por traidores e manipuladores, não são a maioria. O povo os julgará', enfatizou em sua conta no Twitter.
Nesse contexto, a Promotoria de fato emitiu um mandato de prisão contra Juan Ramón Quintana, que foi ministro da Presidência de Evo Morales.
Arturo Murrillo, ministro do Governo, acusou publicamente 'sedição', 'instigação para cometer crime' e 'financiamento do terrorismo' e impulsionou uma caçada contra Quintana.
Enquanto a perseguição não para, Añez de forma acelerada desmonta toda a estrutura de governo da Bolívia, nomeia a novas autoridades e por sua vez se apropria dos lucros do mandato de Evo.
É o caso da apresentação na segunda-feira do primeiro carro elétrico Quantum E2 e E3, algo que há poucas semanas tinha feito Evo Morales.
Desta forma, na bipolaridade do governo golpista a autoproclamada apresentou a Tuto Quiroga como delegado à comunidade internacional, com a missão especial de explicar as violações aos direitos humanos sucedidas neste país nos últimos dias.
No contexto do golpe de Estado 32 pessoas morreram e dezenas foram feridas pela repressão policial e militar às manifestações contra a ruptura do fio constitucional.
Várias missões, entre elas uma de Parlasur e outra de ativistas argentinos pelos direitos humanos, corroboraram os crimes contra o povo.
Nesse ambiente de perseguição política, de desmantelamento acelerado do aparelho estatal e de apropriação dos lucros do governo de Evo Morales, se desenha um ambiente para novas eleições, cujo desenho as autoridades de fato impõem.
Nesse sentido, a Comissão Mista de Constituição da Assembleia Legislativa Plurinacional da Bolívia espera receber hoje candidatos a membros do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para as novas eleições.
No final do dia de ontem só dois candidatos se registaram.
A secretária técnica da Comissão, Zorka Zeballos, informou que as inscrições serão até o próximo sábado.
Na semana passada, a Assembleia aprovou por dois terços, o Regulamento e Convocação para Seleção e Eleição de membros.
No domingo, 22 de novembro, o governo de fato na Bolívia liderado pela autoproclamada presidenta Jeanine Añez promulgou a Lei Regime Excepcional e Transitório para a realização de Eleições Gerais, que desconhece as eleições do dia 20 de outubro.
Após sua aprovação pela câmara de senadores, Añez assinou o regulamento que não permitirá a nomeação do líder Evo Morales, ganhador com 47 por cento dos votos nas eleições e derrubado três semanas depois da violência do golpe de Estado.
A lei para a convocação de novas eleições reconhece a participação de todas as organizações políticas, apesar de impedir a candidatura daqueles que foram reeleitos em dois períodos constitucionais anteriores.
O TSE tem como prazo máximo de 20 dias para eleger novos membros, a fim de definir uma data para as eleições gerais na nação sul-americana até 2020.
jha/otf/bm
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La Paz, 3 dez (Prensa Latina) A deputada do Movimento Ao Socialismo (MAS) da Bolívia Susana Rivero disse hoje que irá a órgãos internacionais para denunciar a violência contra ela e sua família pelo governo golpista.
'Não contentes com ódio e a violência que corre por suas veias, agressores continuam sistematicamente insultando, ameaçando, difamando, manejando fotografias familiares', disse em sua conta no Twitter.
Ressaltou que eles não param e 'por essa razão irá a órgãos internacionais de proteção dos direitos humanos'.
Revelou que tem recebido ameaças de morte contra seu filho, também praticaram atentados em sua pequena casa em La Paz e está cercada por um clima hostil de intimidação de sua família.
Observou que, após a renúncia forçada do presidente Evo Morales, ela foi forçada a tomar medidas para cuidar de sua vida e da segurança de sua família, mas a violência e o assédio persistem.
O governo da autoproclamada presidenta Jeanine Añez, desde que usurpou a presidência da Bolívia, tem levado a cabo uma perseguição política a dirigentes e simpatizantes do MAS. Tudo isso, como parte do golpe de Estado, com o objetivo marcado de desmembrar essa força política que é liderada por Evo Morales.
Desde seu asilo no México, Morales disse que 'a minoria fascista da Bolívia processa nossos líderes mais destacados porque eleitoralmente sabem que estão derrotados'.
'Chegaram ao poder por traidores e manipuladores, não são a maioria. O povo os julgará', enfatizou em sua conta no Twitter.
Nesse contexto, a Promotoria de fato emitiu um mandato de prisão contra Juan Ramón Quintana, que foi ministro da Presidência de Evo Morales.
Arturo Murrillo, ministro do Governo, acusou publicamente 'sedição', 'instigação para cometer crime' e 'financiamento do terrorismo' e impulsionou uma caçada contra Quintana.
Enquanto a perseguição não para, Añez de forma acelerada desmonta toda a estrutura de governo da Bolívia, nomeia a novas autoridades e por sua vez se apropria dos lucros do mandato de Evo.
É o caso da apresentação na segunda-feira do primeiro carro elétrico Quantum E2 e E3, algo que há poucas semanas tinha feito Evo Morales.
Desta forma, na bipolaridade do governo golpista a autoproclamada apresentou a Tuto Quiroga como delegado à comunidade internacional, com a missão especial de explicar as violações aos direitos humanos sucedidas neste país nos últimos dias.
No contexto do golpe de Estado 32 pessoas morreram e dezenas foram feridas pela repressão policial e militar às manifestações contra a ruptura do fio constitucional.
Várias missões, entre elas uma de Parlasur e outra de ativistas argentinos pelos direitos humanos, corroboraram os crimes contra o povo.
Nesse ambiente de perseguição política, de desmantelamento acelerado do aparelho estatal e de apropriação dos lucros do governo de Evo Morales, se desenha um ambiente para novas eleições, cujo desenho as autoridades de fato impõem.
Nesse sentido, a Comissão Mista de Constituição da Assembleia Legislativa Plurinacional da Bolívia espera receber hoje candidatos a membros do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para as novas eleições.
No final do dia de ontem só dois candidatos se registaram.
A secretária técnica da Comissão, Zorka Zeballos, informou que as inscrições serão até o próximo sábado.
Na semana passada, a Assembleia aprovou por dois terços, o Regulamento e Convocação para Seleção e Eleição de membros.
No domingo, 22 de novembro, o governo de fato na Bolívia liderado pela autoproclamada presidenta Jeanine Añez promulgou a Lei Regime Excepcional e Transitório para a realização de Eleições Gerais, que desconhece as eleições do dia 20 de outubro.
Após sua aprovação pela câmara de senadores, Añez assinou o regulamento que não permitirá a nomeação do líder Evo Morales, ganhador com 47 por cento dos votos nas eleições e derrubado três semanas depois da violência do golpe de Estado.
A lei para a convocação de novas eleições reconhece a participação de todas as organizações políticas, apesar de impedir a candidatura daqueles que foram reeleitos em dois períodos constitucionais anteriores.
O TSE tem como prazo máximo de 20 dias para eleger novos membros, a fim de definir uma data para as eleições gerais na nação sul-americana até 2020.
jha/otf/bm
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