Exigem na França que deputados se oponham a livre comércio com Canadá
Exigem na França que deputados se oponham a livre comércio com Canadá
Exigem na França que deputados se oponham a livre comércio com Canadá

Os parlamentares devem apresentar o voto solene, o que implica argumentar a postura, sobre a ratificação ou não de uma iniciativa implementada de maneira provisória há quase dois anos, mas criticada por setores políticos do país, tanto de direita como de esquerda, agricultores e ativistas sociais.
Segundo Hulot, o acordo de livre comércio com o Canadá, conhecido por CETA, deveria ser renegociado, a partir de argumentos que incluem o uso pela nação americana de 46 substâncias proibidas na Europa por seu impacto negativo na saúde humana e na natureza.
Se os canadenses fossem realmente nossos amigos, poderiam voltar à mesa de negociações para suprimir os perigos evitáveis, disse o ex-funcionário e defensor do acordo quando ocupou o cargo, o que reconheceu no comunicado.
O governo enfatiza que o acordo de livre comércio beneficia a França, porque abre as portas do mercado do Canadá a suas exportações.
Segundo disse na quarta-feira passada na Assembléia Nacional o chanceler Jean-Yves Le Drian, o acordo já mostra resultados favoráveis para o país, atribuindo a seus quase dois anos de implementação provisória um excedente comercial favorável de centenas de milhões de euros.
Le Drian tentou argumentar preocupações em matéria de saúde, pela chegada à Europa de carne bovina e porcina do Canadá, alegando o cumprimento das normas vigentes no velho continente, mas foi interrompido com gritos opositores de 'É falso' e 'Não há nenhum controle a respeito'.
Finalmente, o voto simples planejado pelo governo não foi possível, e se convocou o voto solene de hoje.
O governante partido La República em Marcha e seus aliados do Movimento Democrata controlam mais de 350 dos 577 assentos da câmara baixa, mas alguns de seus deputados não estão convencidos de apoiar a iniciativa polêmica.
tgj/wmr/jp/gdc
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Exigem na França que deputados se oponham a livre comércio com Canadá
Paris, 22 jul (Prensa Latina) O ecologista e ex-ministro Nicolas Hulot convocou hoje os deputados da Assembléia Nacional da França a votarem amanhã contra o acordo de livre comércio com o Canadá, argumentando riscos de saúde e meio ambientais.
'Amanhã, como desejam tantos franceses, tenham a coragem de dizer não', convocou em uma carta aberta publicada pelo portal Franceinfo o presidente de honra da Fundação Nicolas Hulot para a Natureza e o Homem, quem renunciou ano passado ao cargo de titular para a Transição Ecológica no governo de Emmanuel Macron.
Os parlamentares devem apresentar o voto solene, o que implica argumentar a postura, sobre a ratificação ou não de uma iniciativa implementada de maneira provisória há quase dois anos, mas criticada por setores políticos do país, tanto de direita como de esquerda, agricultores e ativistas sociais.
Segundo Hulot, o acordo de livre comércio com o Canadá, conhecido por CETA, deveria ser renegociado, a partir de argumentos que incluem o uso pela nação americana de 46 substâncias proibidas na Europa por seu impacto negativo na saúde humana e na natureza.
Se os canadenses fossem realmente nossos amigos, poderiam voltar à mesa de negociações para suprimir os perigos evitáveis, disse o ex-funcionário e defensor do acordo quando ocupou o cargo, o que reconheceu no comunicado.
O governo enfatiza que o acordo de livre comércio beneficia a França, porque abre as portas do mercado do Canadá a suas exportações.
Segundo disse na quarta-feira passada na Assembléia Nacional o chanceler Jean-Yves Le Drian, o acordo já mostra resultados favoráveis para o país, atribuindo a seus quase dois anos de implementação provisória um excedente comercial favorável de centenas de milhões de euros.
Le Drian tentou argumentar preocupações em matéria de saúde, pela chegada à Europa de carne bovina e porcina do Canadá, alegando o cumprimento das normas vigentes no velho continente, mas foi interrompido com gritos opositores de 'É falso' e 'Não há nenhum controle a respeito'.
Finalmente, o voto simples planejado pelo governo não foi possível, e se convocou o voto solene de hoje.
O governante partido La República em Marcha e seus aliados do Movimento Democrata controlam mais de 350 dos 577 assentos da câmara baixa, mas alguns de seus deputados não estão convencidos de apoiar a iniciativa polêmica.
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