Irã recorda contrapartidas nos compromissos de acordos
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Explicou que as medidas procuram dar tempo à diplomacia, além de pressionar o resto dos assinantes do convênio a fim de cumprir com seus compromissos, indicou a agência IRNA.
Kamalvandi manifestou que eles ofereciam através do PAIC 'bem mais do que conseguíamos' e apontou que as contrapartidas esqueceram seus compromissos, sobretudo, 'após a retirada dos Estados Unidos'.
O porta-voz recordou que todas as medidas adotadas pela República Islâmica em função de seu programa nuclear estão amparadas nos artigos 26 e 36 do Plano Integral.
Reafirmou que ambos os artigos permitem ao Irã reduzir seus compromissos se a outra parte não cumpre com suas obrigações.
Em 7 de julho a nação persa anunciou de forma oficial o início da segunda fase de sua redução de compromissos contemplados no acordo nuclear de 2015.
Ali Rabiei, porta-voz do Governo, declarou diante da imprensa, acompanhado pelo vice chanceler Seyyed Abbas Araqchi, e Kamalvandi, que seu país aumentaria para além do limite do 3,67 por cento o enriquecimento de urânio.
Araqchi afirmou que finalizou a primeira fase de 60 dias e remarcou que o propósito de reduzir seus compromissos com o programa nuclear não tem 'como objetivo o acabar', mas sim 'uma tentativa pelo salvar'.
O vice-ministro do Exterior apontou que 'ninguém deveria duvidar' de que a decisão de Teerã de reduzir os compromissos continuará.
Também assegurou que se os europeus tivessem cumprido com as demandas iranianas a respeito do Instrumento de Apoio aos Intercâmbios Comerciais (Instex) 'não tivessem avançado à segunda fase'.
Explicou que o Instex estava destinado a facilitar o comércio com Teerã sob as sanções dos Estados Unidos.
mv/jcd/jcfl/gdc
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Teerã, 15 jul (Prensa Latina) O porta-voz iraniano da Organização da Energia Atômica, Behruz Kamalvandi, afirmou hoje que as recentes medidas adotadas por seu país sobre o tema nuclear têm por objetivo recordar às contrapartidas no cumprimento de seus compromissos.
Em declarações, o alto servidor público persa sublinhou que a redução de compromissos do Plano Integral de Ação Conjunta (PAIC) rubricado em julho de 2015 pelo Irã, China, França, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos (o abandonou em 2018), Alemanha e a União Européia não se faz por pertinência.
Explicou que as medidas procuram dar tempo à diplomacia, além de pressionar o resto dos assinantes do convênio a fim de cumprir com seus compromissos, indicou a agência IRNA.
Kamalvandi manifestou que eles ofereciam através do PAIC 'bem mais do que conseguíamos' e apontou que as contrapartidas esqueceram seus compromissos, sobretudo, 'após a retirada dos Estados Unidos'.
O porta-voz recordou que todas as medidas adotadas pela República Islâmica em função de seu programa nuclear estão amparadas nos artigos 26 e 36 do Plano Integral.
Reafirmou que ambos os artigos permitem ao Irã reduzir seus compromissos se a outra parte não cumpre com suas obrigações.
Em 7 de julho a nação persa anunciou de forma oficial o início da segunda fase de sua redução de compromissos contemplados no acordo nuclear de 2015.
Ali Rabiei, porta-voz do Governo, declarou diante da imprensa, acompanhado pelo vice chanceler Seyyed Abbas Araqchi, e Kamalvandi, que seu país aumentaria para além do limite do 3,67 por cento o enriquecimento de urânio.
Araqchi afirmou que finalizou a primeira fase de 60 dias e remarcou que o propósito de reduzir seus compromissos com o programa nuclear não tem 'como objetivo o acabar', mas sim 'uma tentativa pelo salvar'.
O vice-ministro do Exterior apontou que 'ninguém deveria duvidar' de que a decisão de Teerã de reduzir os compromissos continuará.
Também assegurou que se os europeus tivessem cumprido com as demandas iranianas a respeito do Instrumento de Apoio aos Intercâmbios Comerciais (Instex) 'não tivessem avançado à segunda fase'.
Explicou que o Instex estava destinado a facilitar o comércio com Teerã sob as sanções dos Estados Unidos.
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