Corrupção salpica a família Bolsonaro no Brasil
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Tal quantidade, segundo as fontes, tinha sido recebida como bolsa de reforço escolar para Nathalia Melo Queiroz, filha do agente policial.
No entanto, a jovem exercia como comissionada no Partido Popular (PP), o qual -por norma- impedia que fosse conceituada dependente de seu pai.
Na época, Flávio Bolsonaro era filiado ao PP e um processo disciplinar foi aberto em 2011 contra Queiroz, que devolveu o dinheiro em junho do ano seguinte.
Separado em outubro de 2018, o policial militar começou a trabalhar na Alerj em 2007, quando foi solicitado pelo gabinete de Flávio.
Em 2003, o parlamentar fez uma moção de louvor ao agente, que segundo ele, desenvolvia seu trabalho com 'dedicação, brilho e galardão'.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, divulgado nesta semana, apontou que Queiroz mobilizou 1,2 milhões de reais (mais de 300 mil dólares) em sua conta corrente, quantidade conceituada incompatível com seu trabalho e remuneração.
Tal movimento inclui um cheque de 24 mil reais (seis mil dólares) emitido para Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro, mandatário eleito e pai de Flávio.
A respeito, o deputado Paulo Pimenta, do Partido dos Trabalhadores, perguntou-se: o dinheiro encontrado na conta do motorista de Flávio Bolsonaro que abastecia a conta da futura primeira dama também não é de origem ilícita?
E acrescenta: 'será que Flávio Bolsonaro foi protegido de ser preso pela operação Furna da Onça?, por que ?, e Sérgio Moro o que fará?', questionou o parlamentar, que apresentou uma representação criminosa contra a futura primeira dama.
Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por supostos atos de corrupção, deu agora o sim ao convite de Bolsonaro e será o futuro ministro de Justiça da próxima administração.
mem/ocs/bj/gdc
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Brasília, 7 dez (Prensa Latina)A intranquilidade atingiu hoje com força a família do presidente eleito Jair Bolsonaro após ter sido revelado que um motorista de seu filho Flávio se registrava possuía mais de 300 mil dólares em sua conta corrente.
Meios jornalísticos ressaltam que o ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro, o policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, foi obrigado em 2012 a devolver à Assembleia Legislativa de Rio de Janeiro (Alerj) 16.800 reais (um pouco mais de quatro mil dólares) que teve em suas mãos de forma irregular.
Tal quantidade, segundo as fontes, tinha sido recebida como bolsa de reforço escolar para Nathalia Melo Queiroz, filha do agente policial.
No entanto, a jovem exercia como comissionada no Partido Popular (PP), o qual -por norma- impedia que fosse conceituada dependente de seu pai.
Na época, Flávio Bolsonaro era filiado ao PP e um processo disciplinar foi aberto em 2011 contra Queiroz, que devolveu o dinheiro em junho do ano seguinte.
Separado em outubro de 2018, o policial militar começou a trabalhar na Alerj em 2007, quando foi solicitado pelo gabinete de Flávio.
Em 2003, o parlamentar fez uma moção de louvor ao agente, que segundo ele, desenvolvia seu trabalho com 'dedicação, brilho e galardão'.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, divulgado nesta semana, apontou que Queiroz mobilizou 1,2 milhões de reais (mais de 300 mil dólares) em sua conta corrente, quantidade conceituada incompatível com seu trabalho e remuneração.
Tal movimento inclui um cheque de 24 mil reais (seis mil dólares) emitido para Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro, mandatário eleito e pai de Flávio.
A respeito, o deputado Paulo Pimenta, do Partido dos Trabalhadores, perguntou-se: o dinheiro encontrado na conta do motorista de Flávio Bolsonaro que abastecia a conta da futura primeira dama também não é de origem ilícita?
E acrescenta: 'será que Flávio Bolsonaro foi protegido de ser preso pela operação Furna da Onça?, por que ?, e Sérgio Moro o que fará?', questionou o parlamentar, que apresentou uma representação criminosa contra a futura primeira dama.
Moro, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por supostos atos de corrupção, deu agora o sim ao convite de Bolsonaro e será o futuro ministro de Justiça da próxima administração.
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