Polisario qualifica de oportunidade reunião com o Marrocos em Genebra
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Não obstante, expressou que 'o principal obstáculo' é a falta de vontade por parte do Marrocos a se implicar de forma crível na busca de uma saída pacífica e conforme os princípios e propósitos da carta da ONU, no respeito legítimo direito do povo saharaui à autodeterminação e a independência.
Manifestou que Rabat tem estado sob pressão por parte de atores internacionais e se viu obrigado a retroceder em sua intransigência a ir à mesa de diálogo.
A fonte, que pediu para manter o anonimato, afirmou que o sucesso deste processo dependerá da parte marroquina a 'se sentar com boa vontade de diálogo e entendimento', ao qual, disse, está disposto a Frente Polisario, 'desde que se respeite a autodeterminação e independência do povo saharaui'.
Estimou que as negociações são resultado dos esforços do ex presidente alemão, Horst Köhler, para dar um novo impulso e dinamismo aos diálogos paralisados desde 2012.
O encontro desta quarta-feira e manhã terminará sob os auspicios de Köhler, enviado especial da ONU para o Sahara Ocidental, com o objetivo de fazer cumprir as exigências da Resolução/ 2440(2018).
Este encontro das partes para 'retomar as negociações sob os auspicios do Secretário Geral, sem condições e de boa fé, tendo em vista conseguir uma solução política, justa e duradoura que prevê a livre determinação do povo saharaui'.
A reunião de dois dias contará, também, com a participação da Argélia e da Mauritania em qualidade de países observadores.
Em 1976 a República Árabe Saharaui Democrática (RASD) proclamou sua independência da Espanha; é o último território sob ocupação e em processo de descolonização na África e propôs como via de solução do conflito a celebração de um referendo para atingir sua autodeterminação.
mem/jcd/jfp/jcfl
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Genebra, 5 Dez (Prensa Latina) A Frente Popular de Libertação de Saguía o Hamra e Rio de Ouro (Polisario) qualificou de oportunidade as negociações a celebrar-se hoje aqui e amanhã com o Marrocos, promovidas pelas Nações Unidas.
Fontes da Polisario assistentes na reunião disseram a Prensa Latina que o encontro é uma ocasião para traçar um plano de ação que leve a negociações oficiais e sérias.
Não obstante, expressou que 'o principal obstáculo' é a falta de vontade por parte do Marrocos a se implicar de forma crível na busca de uma saída pacífica e conforme os princípios e propósitos da carta da ONU, no respeito legítimo direito do povo saharaui à autodeterminação e a independência.
Manifestou que Rabat tem estado sob pressão por parte de atores internacionais e se viu obrigado a retroceder em sua intransigência a ir à mesa de diálogo.
A fonte, que pediu para manter o anonimato, afirmou que o sucesso deste processo dependerá da parte marroquina a 'se sentar com boa vontade de diálogo e entendimento', ao qual, disse, está disposto a Frente Polisario, 'desde que se respeite a autodeterminação e independência do povo saharaui'.
Estimou que as negociações são resultado dos esforços do ex presidente alemão, Horst Köhler, para dar um novo impulso e dinamismo aos diálogos paralisados desde 2012.
O encontro desta quarta-feira e manhã terminará sob os auspicios de Köhler, enviado especial da ONU para o Sahara Ocidental, com o objetivo de fazer cumprir as exigências da Resolução/ 2440(2018).
Este encontro das partes para 'retomar as negociações sob os auspicios do Secretário Geral, sem condições e de boa fé, tendo em vista conseguir uma solução política, justa e duradoura que prevê a livre determinação do povo saharaui'.
A reunião de dois dias contará, também, com a participação da Argélia e da Mauritania em qualidade de países observadores.
Em 1976 a República Árabe Saharaui Democrática (RASD) proclamou sua independência da Espanha; é o último território sob ocupação e em processo de descolonização na África e propôs como via de solução do conflito a celebração de um referendo para atingir sua autodeterminação.
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