Brasília, 26 fev (Prensa Latina) O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, previu que neste ano 170 milhões de pessoas poderiam ser vacinadas contra a Covid-19 no Brasil, que hoje enfrenta um novo estágio da pandemia com um vírus mutante potencialmente contaminante. Diante da imprensa, Pazuello garantiu que esse número de habitantes, levando em consideração o plano de vacinação, será imunizado antes do final de 2021.
'Acho que poderemos vacinar metade da população do país até meados do ano e a outra metade até o final do ano', disse.
Ele lembrou que crianças de zero a 18 anos, mulheres imunossuprimidas, gestantes e pessoas com comorbidades graves ainda não podem ser inoculadas.
Por isso, o ex-general previu que o número de imunizados deve ficar entre 160 a 170 milhões de pessoas, e não a população total do país, de cerca de 212 milhões.
Da mesma forma, o chefe da pasta de saúde alertou que, devido à expansão da variante do coronavírus (P1) detectada em Manaus, capital do estado do Amazonas (noroeste), a velocidade das infecções pode surpreender os gestores do Sistema Único Secretaria Distrital de Saúde 'em termos de estrutura e suporte'.
Ele especificou que o aumento de casos positivos devido ao patógeno 'não está centrado apenas no norte e nordeste' do país, mas em todo o território. 'Essa é a realidade que vivemos hoje', frisou.
Ele aludiu à variante P1 descoberta em Manaus, que definiu como 'extremamente agressiva em termos de contaminação, três vezes mais rápida'.
Esse vírus faz parte do dia a dia, está em outros estados brasileiros, admitiu.
O ministro também expressou preocupação com a disseminação de outras variantes no mundo, principalmente a manifestada no Reino Unido, o que, segundo ele, foi revelado em alguns estados do Brasil.
Ele atribuiu o surgimento dessas novas cepas à dificuldade atual de controlar a pandemia.
Até o momento, o Brasil acumula 251.498 perdas humanas e 10.390.461 infectados pelo patógeno.
mgt/ocs/bj/gdc
'Acho que poderemos vacinar metade da população do país até meados do ano e a outra metade até o final do ano', disse.
Ele lembrou que crianças de zero a 18 anos, mulheres imunossuprimidas, gestantes e pessoas com comorbidades graves ainda não podem ser inoculadas.
Por isso, o ex-general previu que o número de imunizados deve ficar entre 160 a 170 milhões de pessoas, e não a população total do país, de cerca de 212 milhões.
Da mesma forma, o chefe da pasta de saúde alertou que, devido à expansão da variante do coronavírus (P1) detectada em Manaus, capital do estado do Amazonas (noroeste), a velocidade das infecções pode surpreender os gestores do Sistema Único Secretaria Distrital de Saúde 'em termos de estrutura e suporte'.
Ele especificou que o aumento de casos positivos devido ao patógeno 'não está centrado apenas no norte e nordeste' do país, mas em todo o território. 'Essa é a realidade que vivemos hoje', frisou.
Ele aludiu à variante P1 descoberta em Manaus, que definiu como 'extremamente agressiva em termos de contaminação, três vezes mais rápida'.
Esse vírus faz parte do dia a dia, está em outros estados brasileiros, admitiu.
O ministro também expressou preocupação com a disseminação de outras variantes no mundo, principalmente a manifestada no Reino Unido, o que, segundo ele, foi revelado em alguns estados do Brasil.
Ele atribuiu o surgimento dessas novas cepas à dificuldade atual de controlar a pandemia.
Até o momento, o Brasil acumula 251.498 perdas humanas e 10.390.461 infectados pelo patógeno.
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