Denunciam ingerência dos EUA na Bolívia contra reeleição Evo Morales
Denunciam ingerência dos EUA na Bolívia contra reeleição Evo Morales
Denunciam ingerência dos EUA na Bolívia contra reeleição Evo Morales

Na terceira posição, com nove unidades sobre 100 está Ã'scar Ortiz, da Aliança Bolívia Diz Não (BDN); em quarto está Víctor Hugo Cárdenas (três porcento), da Unidade Cívica Solidariedade (UCS), e o resto dos pretendentes não passam de um porcento na intenção de votos.
De acordo com o estudo da Ciesmori, os votos em branco e nulos somam 12 pontos sobre 100, seis porcento dos participantes não sabem por quem votar, não revelou sua decisão cerca de dois porcento e o um porcento não contestou.
Realizado entre 12 e 18 de julho em todas as cidades capitais e a área rural dos nove departamentos do Estado Plurinacional, o estudo incluiu 2015 entrevistas com 2,2% de margem de erro.
Em referência a este cenário, o analista político boliviano Hugo Moldiz opinou que a direita precisa se concentrar em uma candidatura ÚNICA 'o voto duro da direita', considerando a tendência na qual 'Evo vai para cima, Mesa para baixo e Ortiz subindo às custas do ex-presidente'.
Sobre esta base, o também ex-ministro de Governo da Bolívia (2015) responsabiliza Washington pela renúncia de Edwin Rodríguez à vice-presidência pela BDN nas eleições gerais do 20 de outubro deste ano, no artigo ‘Intromissão dos EUA agrava a crise da direita'.
'Isto tem servido para que os operadores da embaixada dos EUA usem para pressionar Rodríguez pela via do Comcipo (Comitê Cívico) de Potosí, de maneira direta, e do Comitê Pró Santa Cruz, nos bastidores'.
Ao citar os antecedentes, o politólogo recorda que em novembro de 2017, quando o Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia emitiu uma decisão a favor da candidatura de Morales-García Linera, o Departamento de Estado norte-americano pressionou o presidente indígena a não apresentar sua candidatura.
O Senado estadunidense, por sua vez, aprovou uma resolução nesse sentido.
Mesa, por sua vez, viajou aos Estados Unidos onde teve reuniões com altos funcionários públicos e senadores, e ao voltar reiterou perante a imprensa que se vencer restabelecerá relações plenas ao mais alto nível com Washington.
Bolívia e Estados Unidos mantêm as relações no nível de Ministros Conselheiros, depois de ter sido expulso em 2008 por ingerência nos assuntos internos o embaixador Phillip Golberg, assim como a Agência Antinarcóticos (DEA, em inglês) e a estadunidense Agência para o Desenvolvimento (Usaid, por suas siglas em inglês).
Além disso, apesar da promessa, copiada do dirigente Movimento ao Socialismo, de preservar a independência e a soberania em política externa, Mesa deixa transparecer em sua atitude em relação à Venezuela uma subordinação aos interesses dos estadunidenses.
Inclusive, o jornalista e historiador que se faz de democrata reafirmou perante a imprensa seu apoio ao autoproclamado presidente dessa nação sul-americana, Juan Guaidó, apesar das dduas tentativas frustradas de golpe de estado que o denominado por Estados Unidos 'mandatário encarregado' liderou este ano e as denúncias de corrupção milionária contra este e vários de seu grupo.
O objetivo de Washington é conseguir que em um primeiro turno Morales não consiga mais que 40% dos votos e 10 pontos de vantagem sobre o segundo lugar, o que automaticamente lhe daria a reeleição, para forçar um segundo turno em que o voto da oposição se concentre.
Para conseguir esse objetivo, segundo Moldiz, Washington pretende sacrificar a candidatura de Ortiz e, com essa ajuda, Mesa aposta na vitória.
tgj/jpm/jp/gdc
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Denunciam ingerência dos EUA na Bolívia contra reeleição Evo Morales
La Paz, 22 jul (Prensa Latina) A vantagem nas pesquisas que mantém hoje o presidente Evo Morales contra seu mais próximo rival na disputa eleitoral dá mais credibilidade às denúncias de ingerência dos Estados Unidos para unificar o voto opositor.
Segundo a primeira pequisa nacional realizada pela Ciesmori para o portal multimídia El Deber, publicada neste domingo, Morales (37%) supera o ocupante do segundo lugar e representante do Comunidade Cidadã (CC), Carlos Mesa (26%), seu mais próximo adversário.
Na terceira posição, com nove unidades sobre 100 está Ã'scar Ortiz, da Aliança Bolívia Diz Não (BDN); em quarto está Víctor Hugo Cárdenas (três porcento), da Unidade Cívica Solidariedade (UCS), e o resto dos pretendentes não passam de um porcento na intenção de votos.
De acordo com o estudo da Ciesmori, os votos em branco e nulos somam 12 pontos sobre 100, seis porcento dos participantes não sabem por quem votar, não revelou sua decisão cerca de dois porcento e o um porcento não contestou.
Realizado entre 12 e 18 de julho em todas as cidades capitais e a área rural dos nove departamentos do Estado Plurinacional, o estudo incluiu 2015 entrevistas com 2,2% de margem de erro.
Em referência a este cenário, o analista político boliviano Hugo Moldiz opinou que a direita precisa se concentrar em uma candidatura ÚNICA 'o voto duro da direita', considerando a tendência na qual 'Evo vai para cima, Mesa para baixo e Ortiz subindo às custas do ex-presidente'.
Sobre esta base, o também ex-ministro de Governo da Bolívia (2015) responsabiliza Washington pela renúncia de Edwin Rodríguez à vice-presidência pela BDN nas eleições gerais do 20 de outubro deste ano, no artigo ‘Intromissão dos EUA agrava a crise da direita'.
'Isto tem servido para que os operadores da embaixada dos EUA usem para pressionar Rodríguez pela via do Comcipo (Comitê Cívico) de Potosí, de maneira direta, e do Comitê Pró Santa Cruz, nos bastidores'.
Ao citar os antecedentes, o politólogo recorda que em novembro de 2017, quando o Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia emitiu uma decisão a favor da candidatura de Morales-García Linera, o Departamento de Estado norte-americano pressionou o presidente indígena a não apresentar sua candidatura.
O Senado estadunidense, por sua vez, aprovou uma resolução nesse sentido.
Mesa, por sua vez, viajou aos Estados Unidos onde teve reuniões com altos funcionários públicos e senadores, e ao voltar reiterou perante a imprensa que se vencer restabelecerá relações plenas ao mais alto nível com Washington.
Bolívia e Estados Unidos mantêm as relações no nível de Ministros Conselheiros, depois de ter sido expulso em 2008 por ingerência nos assuntos internos o embaixador Phillip Golberg, assim como a Agência Antinarcóticos (DEA, em inglês) e a estadunidense Agência para o Desenvolvimento (Usaid, por suas siglas em inglês).
Além disso, apesar da promessa, copiada do dirigente Movimento ao Socialismo, de preservar a independência e a soberania em política externa, Mesa deixa transparecer em sua atitude em relação à Venezuela uma subordinação aos interesses dos estadunidenses.
Inclusive, o jornalista e historiador que se faz de democrata reafirmou perante a imprensa seu apoio ao autoproclamado presidente dessa nação sul-americana, Juan Guaidó, apesar das dduas tentativas frustradas de golpe de estado que o denominado por Estados Unidos 'mandatário encarregado' liderou este ano e as denúncias de corrupção milionária contra este e vários de seu grupo.
O objetivo de Washington é conseguir que em um primeiro turno Morales não consiga mais que 40% dos votos e 10 pontos de vantagem sobre o segundo lugar, o que automaticamente lhe daria a reeleição, para forçar um segundo turno em que o voto da oposição se concentre.
Para conseguir esse objetivo, segundo Moldiz, Washington pretende sacrificar a candidatura de Ortiz e, com essa ajuda, Mesa aposta na vitória.
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