Em uma carta assinada por seu secretário-geral, Vasudeva Nanayakkara, a organização política condenou de forma firme e inequívoca o cerco americano de mais de seis décadas à ilha caribenha, que classificou como injusto e ilegal.
Essa medida coercitiva unilateral constitui um dos atos de punição coletiva mais prolongados e desumanos da história moderna, violando os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas, o direito internacional e a soberania das nações, precisou.
A FID reiterou seu apoio à esmagadora maioria das nações do mundo para reafirmar a solidariedade com o povo e o governo cubanos, diante da proximidade da votação anual na Assembleia Geral das Nações Unidas da resolução apresentada por Havana para exigir o fim do bloqueio.
A Frente de Esquerda Democrática destacou que Cuba, apesar dos enormes desafios gerados pelo bloqueio, continuou demonstrando uma notável resiliência e internacionalismo, oferecendo assistência médica, educação e apoio humanitário aos países necessitados do Sul Global.
A Frente destacou que o bloqueio causou incalculáveis dificuldades econômicas e sofrimento a gerações de cubanos, limitando o acesso a alimentos, medicamentos, tecnologia e bens essenciais.
Isso constitui uma violação direta dos direitos humanos e uma afronta à consciência mundial. A continuação e o endurecimento dessas medidas contradizem os princípios de igualdade, justiça e coexistência pacífica que devem reger as relações internacionais, enfatizou.
Portanto, a organização do Sri Lanka instou os Estados Unidos a levantar o bloqueio de forma imediata e incondicional e a respeitar o direito do povo cubano de determinar seu próprio caminho de desenvolvimento, livre de interferências externas e agressões econômicas.
Também exortou todas as nações, em particular as do Sul Global, a fortalecer sua solidariedade com Cuba e a defender o apelo por um mundo multipolar baseado no respeito mútuo e na cooperação.
Neste momento decisivo, o FID expressa seu firme apoio à Resolução Cubana perante as Nações Unidas e seu compromisso de acompanhar o povo cubano em sua luta pela dignidade, independência e socialismo, afirmou.
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