Weidel afirmou no Bundestag (parlamento) que aqueles que promovem o conflito devem se apresentar na linha de frente e garantiu que veria com bons olhos a incorporação de ambos os funcionários à linha de contato.
Ela ressaltou que, se Merz e Pistorius desejam participar do confronto ucraniano, devem demonstrar isso com seu exemplo pessoal, reiterando sua oposição a qualquer aventura militar.
A parlamentar se comprometeu a resistir à nova iniciativa de serviço voluntário do chanceler federal e considerou que essa medida levaria o país a uma intervenção direta no conflito.
Analistas veem na declaração uma rejeição à escalada belicista e indicam que ela reflete profundas divisões na sociedade alemã, destacando o crescimento da rejeição popular às políticas belicistas.
Weidel enfatizou que a juventude alemã não pode morrer pelos interesses de Kiev e que seu partido manterá uma posição crítica em relação ao envio de armas e assistência militar à Ucrânia.
A proposta de Merz visa estabelecer um serviço voluntário para apoiar a Ucrânia.
Essa iniciativa encontra fortes críticas em amplos setores políticos, enquanto o governo alemão insiste em seu compromisso com o regime de Kiev.
No entanto, a oposição parlamentar anuncia uma batalha legislativa contra esses planos.
No final de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia para, segundo o presidente Vladimir Putin, proteger a população de “um genocídio por parte do regime de Kiev” e conter os riscos à segurança nacional que representa o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte para o leste.
mem/amp/bm