O porta-voz afirmou que Lai “inverte a verdade e difunde falsidades”, ao mesmo tempo em que o acusou de exagerar a “ameaça continental” para justificar o aumento dos gastos com defesa na ilha. Além disso, ele repreendeu o líder taiwanês por promover a “independência pela força” e enganar a população taiwanesa e a opinião pública internacional.
Ele apontou que Lai, em seu mandato de pouco mais de um ano, persistiu em posições que aumentam o confronto e tensionam a situação no estreito.
Chen afirmou que as políticas de “apoio externo” e a dependência de forças externas prejudicam os interesses econômicos e sociais de Taiwan.
Ele ressaltou que a ilha faz parte do território chinês e que a reunificação nacional é um objetivo inalterável.
Nesse sentido, afirmou que Beijing tem a vontade, a decisão e a capacidade de frustrar atos separatistas e proteger a soberania e a segurança da população taiwanesa.
As declarações surgiram depois que Lai Ching-te concedeu recentemente uma entrevista a um meio de comunicação norte-americano, na qual reiterou a ideia de que ambas as partes não são subordinadas uma à outra, postura que a parte continental considera promotora da secessão e fonte de tensão na região.
A questão de Taiwan é uma das linhas vermelhas que não devem ser ultrapassadas nas relações com a China e, em repetidas ocasiões, o governo denunciou o uso de Taipei pelos Estados Unidos e outros países como forma de conter o gigante asiático ou de manter um pensamento de Guerra Fria.
Atualmente, 183 nações, incluindo Washington, apoiam a política de uma só China.
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