Um comunicado publicado nesta quarta-feira no site oficial do Ministério das Relações Exteriores italiano indica que, nessa reunião, que se realiza na capital Villa Madama, será avaliada a colaboração em vários setores, começando pelas relações econômicas e comerciais.
As conversações se basearão, conforme destaca o texto, no compromisso comum de intensificar e reequilibrar o comércio, eliminando gradualmente as barreiras que limitam o acesso ao mercado e impedem o pleno desenvolvimento do potencial de ambas as economias. O Comitê Intergovernamental Itália-China é o principal órgão impulsionador da Parceria Estratégica Integral, lançada em 2004 com o objetivo de promover a colaboração em diversos setores, para o que reúne alternadamente nesses países representantes das administrações públicas responsáveis por cada pasta.
A Itália foi o único país do Grupo dos Sete (G7) que aderiu ao megaprojeto de infraestrutura Iniciativa da Faixa e Rota (BRI), proposto pela China há 11 anos, que busca conectar principalmente a Ásia, a Europa e a África, mas no final de 2023 Roma anunciou sua retirada do mesmo.
No entanto, de acordo com esse documento, as relações entre as duas nações estão se fortalecendo progressivamente e agora abrangem uma ampla gama de setores, com base no Plano de Ação Trienal adotado durante a visita à Pequim em julho de 2024 pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.
Na reunião de hoje, três grupos de trabalho se concentrarão especificamente em questões econômicas e financeiras, bem como em cultura, sociedade civil, ciência, tecnologia e ensino superior, enquanto Tajani e Wang Yi também abordarão as principais crises internacionais, acrescenta a fonte.
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