Veículos de comunicação como o The Paper compartilharam um relatório do think tank britânico Ember, que confirmou que, pela primeira vez, a geração global de energia renovável ultrapassou o carvão no primeiro semestre de 2025.
De acordo com a pesquisa, o gigante asiático contribuiu com mais da metade desse crescimento global.
De acordo com o relatório, a geração solar aumentou 31% e a eólica, 7,7% em comparação com 2024, permitindo que fontes limpas superassem coletivamente os combustíveis fósseis.
O estudo afirmou que 58% da eletricidade solar veio de países de baixa e média renda, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico da China, que reduziu custos e contribuiu com mais capacidade renovável do que o resto do mundo combinado.
O documento também indicou que a geração de combustíveis fósseis na China caiu 2% no primeiro semestre do ano.
A Agência Internacional de Energia (AIE) informou em outro relatório que a capacidade instalada global de energias renováveis pode dobrar até 2030, com um aumento de 4.600 gigawatts, equivalente à produção combinada da China, União Europeia e Japão.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, afirmou que a “revolução das energias renováveis” avança a um ritmo sem precedentes e instou a comunidade internacional a aproveitar a oportunidade histórica para acelerar a transição energética.
Especialistas observaram que, apesar do impulso global, os países ocidentais continuam fortemente dependentes do carvão e do gás, em contraste com a expansão da Ásia, que lidera a transição com a China na vanguarda do desenvolvimento tecnológico.
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