O excedente atingiu 3,133 bilhões e soma cinco meses consecutivos acima dos 2.000 milhões mensais, detalhou o jornal local Prensa Libre com base em relatórios do Banco Central do país.
A entrada de divisas em setembro passado ascendeu a 2,107 bilhões, um valor superior em 382,6 milhões, ou 22,2% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior, quando atingiu 1,724 bilhões, observou o relatório.
Essa notável chegada de remessas familiares está associada a receios de uma política migratória mais restritiva nos Estados Unidos, explicou à imprensa o presidente da entidade financeira nacional, Álvaro González.
Os especialistas do Banco Central anteciparam que o número no final do ano poderia situar-se em torno de 25 bilhões, algo histórico, muito acima dos 21,510 bilhões alcançados em dezembro de 2024.
González apontou uma possível chegada de 24,5 bilhões; no entanto, esclareceu que poderia ser maior, com um limite de estimativa de 17%.
Para 2026, os analistas anteciparam uma desaceleração — um ritmo menor, mas positivo — que levaria a taxa de aumento das remessas para cerca de 5%.
O Banco da Guatemala destacou que o país do quetzal duplicou em cinco anos, desde 2019, o montante de remessas recebidas, com 10,508 bilhões neste ano.
Este território lidera a América Central e é o segundo da América Latina, depois do México, com a República Dominicana em terceiro e a Colômbia em quarto.
As estatísticas de migração mostram que aproximadamente 2,8 milhões de guatemaltecos residem nos Estados Unidos, o que representa 92,3% dos residentes no exterior.
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