«Em Tiblissi, como resultado dos acontecimentos de 4 de outubro, seis participantes do protesto e 21 agentes da ordem ficaram feridos. As equipas de ambulâncias transportaram todos para instituições médicas», precisou este domingo o serviço de imprensa do ministério.
De acordo com dados da instituição, o estado de um dos policiais continua grave.
Mais cedo, ao condenar os distúrbios, o secretário-geral do partido governante Sonho Georgiano, Kaja Kaladze, acusou os manifestantes de tentarem um golpe de Estado, alegando que são membros de «uma rede controlada do exterior».
Paralelamente, o primeiro-ministro georgiano, Irakli Kobajidze, declarou que o embaixador da União Europeia (UE) em Tiblissi, Pawel Herczynski, é responsável pelos distúrbios na capital do país.
Nesse contexto, o Ministério do Interior informou que abriu processos criminais pelos distúrbios em Tiblissi, incluindo apelos ao golpe de Estado.
No sábado, a cadeia de televisão TV Pirveli informou que alguns manifestantes invadiram os jardins da residência do presidente da Geórgia, Mikheil Kavelashvili, após forçarem as barreiras metálicas de segurança, o que levou as forças especiais a utilizarem gás pimenta para os dispersar.
Pouco depois, brigadas adicionais das forças especiais mobilizaram-se para o palácio presidencial, onde utilizaram um canhão de água contra os manifestantes. Várias dezenas de agentes formaram um cordão de segurança em frente à residência.
Segundo o meio de comunicação, a administração tinha instalado barreiras metálicas no acesso à residência ao saber que os manifestantes planejavam deslocar-se da Praça da Liberdade para o edifício presidencial.
A Comissão Eleitoral Central da Geórgia, após a contagem de 55% dos votos, anunciou que o partido no poder conta com mais de 80% dos votos nas eleições locais, enquanto o candidato à prefeitura de Tiblissi, Kaja Kaladze, ultrapassa 71% dos votos.
rgh/gfa/hb