A lei do ministro da Defesa, o social-democrata Boris Pistorius, não define com precisão em que condições o serviço militar voluntário poderia se tornar uma nova obrigação.
O debate sobre o aumento do efetivo do Exército e da reserva deve ser realizado de forma exaustiva agora. Não podemos simplesmente adiá-lo, afirmou o porta-voz de política de defesa do grupo parlamentar conservador, Thomas Erndl.
Na Alemanha, desde maio, governa uma coligação formada pela aliança CDU/CSU e pelos social-democratas (SPD), liderada pelo chanceler conservador Friedrich Merz.
Parece improvável que se chegue a um acordo durante o fim de semana. Os conservadores argumentam que o nome não cumpre o que promete, pois, até agora, a lei é apenas uma regulamentação para aumentar a atratividade e a seleção.
O Ministério da Defesa se recusou a comentar sobre o processo em andamento, uma vez que ainda há um longo processo parlamentar até a aprovação definitiva da lei.
O quadro jurídico que introduz o recrutamento de jovens do sexo masculino foi aprovado, mas, inicialmente, aposta no voluntariado e em um serviço mais atraente.
No final de 2024, havia cerca de 181.150 soldados na ativa nas Forças Armadas alemãs.
O objetivo declarado, com base nos novos planos da aliança estratégica da OTAN, é contar com cerca de 260 mil homens e mulheres nas tropas permanentes, bem como com 200 mil reservistas, cujo número se espera aumentar principalmente com o novo serviço militar.
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