Em entrevista coletiva na província de Cotopaxi, Jaramillo argumentou que a visita faz parte da agenda bilateral de segurança, em um contexto em que ambos os países buscam fortalecer os mecanismos de prevenção e resposta a ameaças transnacionais.
A porta-voz do governo não especificou se as bases às quais se refere são de natureza militar, visto que a Constituição vigente proíbe tais instalações e os equatorianos ainda não votaram no referendo popular agendado sobre o tema.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos possui um Escritório de Assuntos Internacionais que, conforme explicado em sites do governo, supervisiona e coordena as atividades no exterior.
Dada a incerteza sobre o tipo de “bases” que serão definidas durante a visita de Noem, o Ministério das Relações Exteriores do Equador indicou que mais informações sobre as declarações de Jaramillo serão fornecidas posteriormente.
No final de julho deste ano, o funcionário americano esteve em Quito e anunciou um acordo para “compartilhar informações biométricas sobre terroristas e membros de gangues”.
Na ocasião, o Ministro do Interior equatoriano, John Reimberg, explicou que o acordo permitirá que Washington envie intermediários ao Equador entre os dois governos, enquanto um membro da Polícia Nacional será transferido para território americano.
Em relação à segurança, na semana passada, os Estados Unidos entregaram um sistema de radar ao Equador para monitorar seu espaço aéreo e aprimorar o combate ao crime organizado.
Esta doação ocorreu como parte da visita ao Equador do Almirante Alvin Holsey, Comandante do Comando Sul. Ele também se encontrou com o Vice-Ministro da Defesa, Roberto Quintero, o Comandante do Estado-Maior Conjunto, Henry Delgado, e outros altos oficiais militares.
Além disso, durante a visita de Holsey, foi assinado um memorando de acordo sobre segurança da informação em comunicações, que visa facilitar a troca de informações seguras entre os dois países.
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