Em 2024, foram notificados 7.035 casos, o que equivale a 196,6 por cada 100 mil habitantes.

A doença afeta particularmente a população entre 15 e 24 anos, faixa etária em que as taxas ultrapassam 300 casos por cada 100 mil habitantes, segundo o último relatório epidemiológico da instituição.

O número de contágios também continua elevado entre as gestantes. Em 2024, foram registradas 1.082 gestantes com testes positivos e, a cada ano, cerca de 200 recém-nascidos apresentam sífilis congênita.

Quanto a outras infecções sexualmente transmissíveis, em 2024 foram notificados 842 novos diagnósticos do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV).

91,7% das pessoas que vivem com a doença conhecem seu estado, 83% têm acesso a tratamento e 77,2% mantêm uma carga viral indetectável.

No ano passado, foram registrados 276 casos com anticorpos positivos para hepatite C e 162 casos confirmados de hepatite B, com maior incidência em adultos que não receberam vacinação sistemática.

O vírus do papiloma humano (VPH) continua sendo a infecção viral mais frequente e está associado ao desenvolvimento de câncer cervical, anal e orofaríngeo. Desde 2024, a vacinação foi ampliada até os 45 anos para pessoas com fatores de risco.

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