Sábado, Setembro 27, 2025
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Aniversário de Xinjiang e agenda da ONU marcam a semana chinesa

Pequim, 27 de setembro (Prensa Latina) A participação do presidente Xi Jinping nas atividades que marcam o 70º aniversário da Região Autônoma Uigur de Xinjiang e a agenda do premiê Li Qiang na ONU marcaram a semana que termina hoje na China.

Durante sua visita a Urumqi, capital de Xinjiang, Xi defendeu a manutenção da estabilidade social e da segurança a longo prazo na região, bem como a promoção da construção de uma comunidade nacional unida.

De acordo com o relatório oficial, o presidente indicou que, nas últimas sete décadas, Xinjiang passou por profundas transformações e atingiu os objetivos de construir uma sociedade moderadamente próspera, juntamente com o restante do país.

O chefe de Estado afirmou que a região deve alavancar seus recursos e indústrias para desenvolver setores de alta qualidade, promover a inovação científica, fortalecer o turismo cultural e acelerar a construção do núcleo do Cinturão Econômico da Rota da Seda.

Ele observou que Xinjiang deve manter a estabilidade social por meio do fortalecimento das bases comunitárias, do combate ao terrorismo, da promoção da unidade nacional e da integração cultural, e da promoção da sinicização das religiões.

Também foi manchete esta semana a agenda de Li Qiang em Nova York para participar do diálogo de alto nível das Nações Unidas e de outros eventos paralelos.

O primeiro-ministro afirmou durante o debate geral perante a organização que seu país permanecerá comprometido com a paz, o multilateralismo e a cooperação internacional diante dos desafios atuais.

Li observou que este ano marca o 80º aniversário da vitória na guerra contra o fascismo e da fundação da ONU, o que oferece lições sobre a importância da paz, do desenvolvimento e da justiça.

Ele lembrou que o presidente Xi Jinping propôs a construção de uma comunidade de futuro compartilhado e apresentou quatro iniciativas globais nas áreas de desenvolvimento, segurança, civilização e governança.

Ele enfatizou que o mundo atravessa um período de transformação marcado pelo unilateralismo e pelo ressurgimento da mentalidade da Guerra Fria, o que coloca em risco a estabilidade do sistema internacional.

Nesse sentido, ele questionou se a humanidade deveria permanecer em silêncio diante de abusos de poder, violações da justiça e desastres humanitários, ou assumir conjuntamente a responsabilidade de defender a paz e a coexistência.

Também foi manchete na China esta semana a visita de uma delegação de congressistas americanos, a primeira de um grupo legislativo em seis anos.

Como parte de sua agenda, eles se encontraram com o primeiro-ministro chinês e o ministro da Defesa, Dong Jun.

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