Nesse contexto, o porta-voz, em entrevista à rádio RBC, descreveu o acordo assinado pela gigante russa do gás Gazprom e a Corporação Nacional de Petróleo da China (CNPC) no início deste mês como “sem precedentes”.

“Foi assinado um acordo sem precedentes, válido por muitos anos, que não só garante um bom nível de exportações para a nossa empresa, como também será a força motriz por trás do desenvolvimento das regiões russas”, observou.

Em 2 de setembro, a Gazprom assinou um documento vinculativo com a CNPC para a construção do gasoduto Siberian Power 2, que transportará 50 bilhões de metros cúbicos de gás anualmente para a China durante 30 anos, através da Mongólia.

O projeto Siberian Power 2 envolve a construção de um gasoduto com aproximadamente 6.700 quilômetros de extensão, dos quais 2.700 quilômetros passarão pelo território russo, aproximadamente 960 quilômetros pela Mongólia e os mais de 3.000 quilômetros restantes pela China.

Peskov não descartou a possibilidade de outras regiões do mundo se tornarem mercados privilegiados para os recursos energéticos russos.

Grandes empresas russas intensificaram a reorientação de suas exportações de energia dos mercados europeus para outras regiões, particularmente países asiáticos, em meio à guerra econômica da União Europeia contra a Rússia devido à crise ucraniana.

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