Segunda-feira, Setembro 22, 2025
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Trump participará de homenagem póstuma a ativista aliado no Arizona

Washington, 21 de setembro (Prensa Latina) O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participará hoje no Arizona da homenagem póstuma ao ativista conservador Charlie Kirk, assassinado em 10 de setembro durante um evento na Universidade do Vale de Utah.

Conforme previsto, o presidente falará no serviço memorial dedicado ao cofundador da Turning Point USA, assim como o vice-presidente JD Vance.

Trump prestou homenagem a Kirk ao mais alto nível. Após seu assassinato, ele ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro. O evento público deste domingo será no Estádio State Farm, da NFL, em Glendale, com capacidade para mais de 63 mil espectadores.

Um funcionário do Departamento de Segurança Nacional designou a homenagem com o Nível 1 da Classificação de Avaliação de Eventos Especiais.

Essa designação é usada para “eventos significativos com importância nacional e/ou internacional que requerem amplo apoio interinstitucional federal”, como o Super Bowl.

Na tarde de sexta-feira, um homem armado foi preso em frente ao estádio onde a cerimônia será realizada. O Serviço Secreto informou a detenção do indivíduo por comportamento suspeito e, quando abordado, ele disse ser membro das forças da lei e estar armado.

O homem foi identificado pelo Departamento de Segurança Pública do Arizona como Joshua Runkles, 42 anos, e não era membro das forças da lei.

Runkles foi levado para a prisão do condado de Maricopa por se passar por um agente da lei e portar uma arma em um local proibido, informaram as autoridades.

No entanto, reportagens na mídia local indicam que Runkles foi libertado sob fiança e que, de acordo com fontes policiais, trabalhava como agente de segurança privada.

Na semana que terminou, foi apresentada a acusação formal contra Tyler Robinson, de 22 anos, por homicídio qualificado e outras acusações relacionadas ao assassinato do ativista aliado de Trump.

Kirk, que desempenhou um papel crucial na vitória do republicano nas eleições de novembro de 2024, pode enfrentar a pena de morte.

O ativista, que fundou a Turning Point USA em 2012, era contra o aborto; minimizava a crise climática; rejeitava os direitos das pessoas transgênero; era um defensor aberto do direito ao porte de armas de fogo e apoiava os esforços de deportação em massa promovidos por Trump.

A morte de Kirk trouxe à tona a profunda polarização nos Estados Unidos, onde a violência política continua aumentando.

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