Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira pela Genial/Quaest confirma que Lula venceria em todos os cenários do primeiro e segundo turnos contra diferentes adversários da direita e do centro político.
A pesquisa foi realizada entre 12 e 14 de setembro, com entrevistas presenciais a 2.004 eleitores em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.
Nas simulações do segundo turno, o ex-sindicalista supera claramente o ex-presidente Jair Bolsonaro, com 47% contra 34%.
Ele também supera a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, com 47% contra 32%, e o deputado Eduardo Bolsonaro, com 47% contra 29%.
Da mesma forma, Lula venceria governadores de peso político como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (43% a 35%), Ratinho Júnior (44 a 32), Romeu Zema (45 a 32) e Ronaldo Caiado (46 a 31).
Em relação ao político Eduardo Leite, a diferença é de 45% contra 26%.
Em outro cenário, o ex-líder sindical alcança 40% contra 33% de Ciro Gomes, ex-ministro e candidato em eleições anteriores.
A situação de Bolsonaro, condenado na semana passada a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe, o inabilita para concorrer até 2030.
Mesmo assim, a Quaest perguntou aos eleitores se ele deveria desistir de uma eventual candidatura.
Setenta e seis por cento responderam que o ex-capitão do Exército não deveria, contra 65% registrados em agosto.
Apenas 19% acreditam que ele deve manter a intenção de concorrer, uma queda em relação aos 26% do mês passado.
No primeiro turno, Lula oscila entre 32% e 43% de apoio, sempre à frente de seus oponentes. Com Bolsonaro na disputa, o presidente marca 32%, contra 24% do político de extrema direita e 11% de Ciro Gomes.
Em um contexto com Michelle Bolsonaro, Lula obtém 33% contra 18%. Com De Freitas, ele aparece com 35% contra 17%.
Quando o adversário é Eduardo Bolsonaro, o presidente oscila entre 32% e 43%, enquanto o congressista oscila entre 14% e 21%.
O bom desempenho eleitoral do fundador do Partido dos Trabalhadores coincide com um aumento em sua popularidade, impulsionado por sua postura em relação à política comercial dos Estados Unidos.
Lula defende em todos os momentos a soberania nacional diante do aumento das tarifas sobre produtos brasileiros decretado pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
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