De acordo com o anúncio do Ministério das Relações Exteriores em seu site oficial e perfis nas redes sociais, Rodríguez apresentará às 11h30, horário local, o “relatório nacional atualizado sobre os efeitos do bloqueio americano”.
O relatório, a ser revelado pelo Ministro das Relações Exteriores, inclui os principais danos causados pela hostilidade do governo americano à ilha entre 1º de março do ano passado e 28 de fevereiro, segundo a fonte.
A entrevista à imprensa nacional e internacional em Havana será transmitida pela Cubavisión, Cubavisión Internacional, Canal Caribe e Rádio Habana Cuba, e também pela página do Ministro das Relações Exteriores no Facebook.
A notificação oficial afirma que a apresentação ocorrerá “em conformidade com a resolução 79/7 da Assembleia Geral das Nações Unidas, intitulada “Necessidade de pôr fim ao embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”.
Este é precisamente o título da proposta de resolução que Cuba apresenta anualmente nas Nações Unidas, que recebe apoio quase unânime.
A historiografia cubana especifica que o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA teve início em 1960 e cresceu gradualmente até prejudicar os interesses de terceiros países em 1992, quando a Assembleia Geral da ONU solicitou pela primeira vez a eliminação dessa política.
Este pedido, repetido todos os anos desde então, junta-se ao pedido mais recente da maioria dos Estados e blocos de países para remover Cuba da Lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo, elaborada unilateralmente por Washington.
As autoridades cubanas frequentemente acusam o governo dos EUA de usar o bloqueio para perturbar a economia, subverter a ordem institucional e derrubar o governo da ilha, sob diversas perspectivas e plataformas.
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