O novo órgão será incorporado ao Ministério Público e terá capacidade para operar em todo o território nacional.
Durante a cerimônia, Boric destacou que se trata de mais um esforço para modernizar a legislação e adequá-la aos problemas de segurança da sociedade chilena.
Ele também mencionou outros assuntos pendentes, como o fim do sigilo bancário para rastrear o dinheiro gerado por organizações criminosas, dentro e fora do país.
É importante, disse ele, que o Congresso Nacional leve adiante esse projeto para aprofundar a trama invisível do narcotráfico e outras formas de crime organizado.
Sobre as discussões geradas em torno do tema nas câmaras legislativas, o presidente destacou que não se trata de uma disputa entre o governo e a oposição, mas de todos se alinharem e perseguirem juntos os chefes do crime.
O governante alertou sobre os riscos existentes quando as ações dessas gangues se tornam algo natural e comum dentro de uma sociedade.
A direção da FST será executada por alguém de total confiança do Procurador Nacional, conforme estabelece a norma promulgada nesta terça-feira, e entre suas tarefas está a criação do Sistema de Análise Criminal para o Crime Organizado e Crimes de Alta Complexidade.
Também ficou estabelecido que será a Procuradoria Regional Metropolitana, ou a FST, conforme determinado pelo Ministério Público, a unidade responsável pelos crimes cometidos no exterior que sejam da competência dos tribunais chilenos.
O novo órgão estará em pleno funcionamento dentro de seis meses a partir de hoje.
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