“A independência de Honduras se defende todos os dias com dignidade e coragem”, escreveu a presidente em seu perfil nas redes sociais, como parte da comemoração dos feriados nacionais, celebração que este país compartilha com seus vizinhos Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica.
Em sua mensagem, ela lembrou figuras emblemáticas da resistência nacional, como a líder indígena Lempira, o herói nacional Francisco Morazán e os trabalhadores que lideraram a histórica greve de 1954.
“Como Lempira, como Morazán e como os trabalhadores da greve de 54, o povo nunca se ajoelhou diante de ninguém”, enfatizou o chefe de Estado, que destacou o espírito de luta e a firmeza do povo hondurenho diante das adversidades.
Castro, que concluirá seu mandato de quatro anos em janeiro de 2026, marcado por profundas transformações socioeconômicas, reafirmou o compromisso de seu governo com a transformação de Honduras.
“Somos resistência, somos mudança e estamos refundando a pátria”, afirmou o presidente, cujo governo conseguiu reduzir os altos índices de pobreza, insegurança e corrupção público-privada, além de iniciar a construção de oito hospitais e desferir duros golpes no narcotráfico.
Os atos cívicos em comemoração ao Dia da Independência começaram nesta segunda-feira na praça central de Tegucigalpa, em frente à estátua de Morazán, que foi baleado em San José, Costa Rica, em 15 de setembro de 1842, enquanto lutava pela unidade da América Central.
A primeira mulher presidente de Honduras lidera as Fiestas Pátrias (Feriados Nacionais) de 2025 no Estádio Nacional da capital, onde pelo menos 78 centros educacionais realizam seu tradicional desfile em homenagem ao aniversário.
Sua presença marca o ponto central do evento cívico, que reúne autoridades, estudantes, as Forças Armadas e a população em geral no principal palco de comemorações do país.
Todo dia 15 de setembro, comemora-se a decisão histórica de 1821, quando as autoridades crioulas da América Central declararam a independência, marcando o início de uma nova era de soberania para a região.
“Vamos apontar aqueles que não querem uma pátria e apenas defendem seus privilégios econômicos.” “Não há independência se o verdadeiro poder continuar sendo exercido pela oligarquia”, afirmou o ex-presidente e líder do Partido Liberdade e Refundação, Manuel Zelaya (2006-2009), na mesma rede social.
Zelaya convocou o povo hondurenho a comemorar um aniversário patriótico que “nos lembra de uma verdade histórica: a independência ainda está pendente”.
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