Liderado pelo Embaixador cubano Oscar León e pelo Cônsul David Fundora, o encontro, que ocorreu na residência oficial, insere-se no desejo da missão diplomática de dialogar com os seus concidadãos e de dar continuidade aos temas abordados na Conferência sobre a Nação e a Emigração.
León destacou o sentimento de unidade que prevaleceu no encontro, que qualificou de frutífero, e reafirmou o compromisso da Embaixada de Cuba em promover intercâmbios desta natureza para abordar as preocupações e servir a comunidade cubana no país.
A Fundora, por sua vez, agradeceu aos presentes e os incentivou a implementar todas as ideias que contribuam para fortalecer o senso de comunidade e valores como a solidariedade.
Ela mencionou a participação de diversos cubanos residentes em Angola em fóruns online organizados pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba para troca de experiências e propostas com profissionais de diferentes setores, com vistas a promover a aproximação com a nação caribenha e seu desenvolvimento.
Desses encontros virtuais, surgiram ideias, como a criação de um grupo de WhatsApp unindo educadores cubanos em Angola, experiência que a professora Heidy Cantillo considerou valiosa, pois compartilha informações e facilita a cooperação mútua.
Cantillo comentou sobre a necessidade de aumentar a participação de cubanos que não residem em Luanda para que possam expressar suas ideias e preocupações, além de abordar questões que afetam os concidadãos, como as relacionadas à legalização da situação migratória e ao acesso a documentos.
Yirma Martínez destacou que, embora haja aproximadamente 11.000 cubanos registrados na Embaixada como residentes em Angola, a comunidade provavelmente é muito maior que o dobro desse número, tornando a questão dos voos para a ilha e da entrega de encomendas outro assunto de grande interesse.
Ela propôs considerar a criação de um seguro saúde vinculado à clínica Meditex e a realização de negócios entre residentes cubanos e empresas da Antex. Outros participantes acrescentaram a realização de feiras de saúde e exposições de produtos e serviços de fabricação cubana, além de facilitar a formação e o avanço em universidades cubanas, seja presencial ou virtualmente.
Óscar León observou que algumas medidas já estão sendo tomadas, como a vinculação da Antex e da própria embaixada com empresas de propriedade de cubanos em Angola, mas esse caminho deve continuar.
O presidente da Associação da Comunidade de Cubanos Residentes em Angola (Accra), Félix Arozarena, pediu o fortalecimento dessa organização legalmente reconhecida no país e a cooperação entre todos os grupos e iniciativas existentes, muitos dos quais focados em prestar assistência aos necessitados.
Onier García e Armando López também abordaram o assunto, reconhecendo o trabalho da embaixada em promover os laços entre os cubanos.
arc/kmg/glmv