Em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores, Amã saudou o amplo apoio internacional a esta iniciativa e enfatizou que a resolução constitui um passo importante para o reconhecimento dos direitos legítimos do povo palestino, especialmente o seu direito de estabelecer um Estado independente com as fronteiras anteriores a 1967 e Jerusalém Oriental como sua capital.
O Ministério jordaniano também elogiou os esforços diplomáticos da Arábia Saudita e da França, patrocinadoras da conferência de alto nível realizada em julho em Nova York, que serviu de base para a presente declaração.
A próxima reunião na Sede das Nações Unidas, segundo o Ministério das Relações Exteriores, permitirá a consolidação contínua do apoio internacional à solução de dois Estados e o progresso rumo ao pleno reconhecimento do Estado Palestino.
A Assembleia Geral da ONU aprovou a “Declaração de Nova York” na última sexta-feira com 142 votos a favor, 10 contra — incluindo os Estados Unidos e Israel — e 12 abstenções.
A posição da Jordânia reafirma seu compromisso com uma solução justa e duradoura para o conflito, baseada em resoluções internacionais e no respeito aos direitos do povo palestino.
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