A iniciativa, contida em um documento preparado por Berlim, defende a aplicação integral das recomendações publicadas pela Comissão Europeia em 2022, que implicam uma limitação substancial dos vistos de turismo para russos.
Durante o presente ano, foram emitidos a cidadãos russos cerca de 542 mil vistos de curta duração para a União Europeia (UE) e nações associadas ao espaço Schengen. O número representa um aumento de 20% em relação a 2023, mas é muito inferior ao de 2019.
A Alemanha concedeu nesse período cerca de 27.300 vistos Schengen.
Também emitiu aproximadamente 11.300 vistos nacionais para estadias de longa duração, para fins de estudo ou trabalho, precisou a fonte.
O Ministério das Relações Exteriores alemão afirmou que já endureceu os critérios para conceder vistos a russos após o início da operação militar especial na Ucrânia, o que se aplica a vistos nacionais e Schengen.
Analistas consideram que a medida aprofunda a política de pressão contra Moscou e apontam que ela busca limitar o contato entre os cidadãos enquanto o conflito se mantém.
Por sua vez, o chefe da diplomacia checa, Jan Lipavský, sugeriu que o novo pacote poderia incluir a proibição da livre circulação de diplomatas russos no espaço Schengen.
Moscou advertiu que adotará contramedidas se a UE limitar a liberdade de circulação de seus representantes diplomáticos, enfatizou a porta-voz Maria Zajárova.
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