De acordo com dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da África, o surto declarado em 4 de setembro na zona sanitária de Bulape se espalhou de dois para quatro distritos, e foi registrada a morte de outra pessoa, totalizando 16.
Após a declaração da epidemia pelo ministro congolês da Saúde Pública, Higiene e Segurança Social, Roger Kamba, o país ativou o Sistema de Gestão de Incidentes do Centro de Operações de Emergência de Saúde Pública, com a mobilização de equipes de resposta rápida.
Da mesma forma, foi disposto o reforço da vigilância epidemiológica e o estabelecimento de centros de triagem e isolamento, bem como a restrição da circulação pública e a habilitação de postos de controle nas principais entradas de Tshikapa, capital da província.
As autoridades sanitárias iniciaram a vacinação dos profissionais da linha de frente, grupos compostos por profissionais de saúde nacionais, especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros Africanos para o Controle e Prevenção de Doenças.
Esta campanha será ampliada aos contatos dos casos suspeitos e, em seguida, aos contatos dos contatos, juntamente com uma vigilância mais rigorosa e a participação da comunidade, informou o Ministério da Saúde congolês.
A RDC conta com uma reserva inicial de duas mil doses da vacina contra o ebola e está trabalhando para adquirir outras adicionais nos próximos dias, a fim de reforçar a resposta.
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