O Instituto Xinhua, um think tank afiliado à Agência de Notícias Xinhua, preparou este relatório.
O documento fornece uma análise aprofundada dos fundamentos históricos, do complexo sistema operacional e dos efeitos globais da colonização mental patrocinada pelos EUA.
De acordo com o relatório, a colonização mental constitui uma forma de dominação mental baseada na desigualdade e que visa perpetuá-la.
Ela se manifesta por meio de transformação forçada, manipulação maliciosa, infiltração secreta e erosão prolongada.
O domínio hegemônico dos Estados Unidos nas arenas política, econômica e militar globais representa os “pré-requisitos rigorosos” para sua colonização ideológica.
As condições favoráveis na linguagem, cultura, narrativas discursivas, mídia e pesquisa acadêmica constituem sua “base sólida”.
O relatório destaca que as atividades dos EUA nessa área têm uma base prática profunda e um planejamento estratégico claro.
De acordo com o relatório, eles desenvolveram um sistema abrangente que inclui componentes estratégicos, organizacionais, baseados em valores, propaganda, conteúdo e tecnológicos.
Com o avanço de tecnologias como a inteligência artificial, as ações de colonização mental estão se tornando mais discretas e expandindo seu alcance.
O documento alerta para a necessidade de maior atenção e vigilância por parte de todos os povos que defendem a paz.
Do ponto de vista político, econômico e cultural, o relatório revela os graves danos que essa prática causou ao desenvolvimento e à paz globais.
O relatório apela aos países para que desmantelem os mitos de valores impostos, superem a dependência mental e embarquem em caminhos de desenvolvimento independentes e autônomos.
“O choque de civilizações deve ser substituído por sua integração; o gelo do conflito deve ser derretido por meio do intercâmbio e da compreensão mútua”, afirma o relatório.
O Fórum de Mídia e Think Tanks do Sul Global de 2025 foi encerrado hoje com o tema “Empoderando o Sul Global, Navegando pela Mudança Global”. O evento deste ano reuniu cerca de 500 representantes de mais de 260 veículos de comunicação, think tanks e agências governamentais de 110 países e regiões, bem como organizações internacionais e regionais.
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